A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos () divulgou um vídeo, na terça-feira 14, que captura a maior erupção solar em 11 anos. O fenômeno ocorreu alguns dias depois de o Sol ter provocado a tempestade geomagnética mais intensa em 20 anos.
A Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) divulgou um vídeo, na terça-feira 14, que captura a maior erupção solar dos últimos 11 anos.
O fenômeno ocorreu alguns dias depois de o Sol ter provocado a tempestade geomagnética mais intensa em 20 anos. pic.twitter.com/trRNclTZkV
— Revista Oeste (@revistaoeste) May 17, 2024
A erupção pôde ser vista no lado oeste do Sol, que gira na direção contrária à da Terra. Portanto, não se espera que tenha um impacto direto em nosso planeta, ao contrário da recente tempestade solar, que causou intensas auroras boreais no Hemisfério Norte.
A erupção solar
De acordo com a Nasa, as erupções solares são classificadas em cinco níveis de intensidade: A, B, C, M e X. A erupção de terça-feira foi classificada como X 8.7, quase no limite máximo da escala, que é 9.
Essas erupções são grandes explosões no Sol que liberam partículas, luz e energia no espaço em alta velocidade. Antes dessa, ocorreram outras duas erupções, classificadas como X1.7 e X1.2.
A tempestade solar mais severa em mais de duas décadas atingiu a Terra, o que causou espetaculares auroras polares, observadas no norte da Europa e no sul do Chile e da Argentina.
Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos, o fenômeno começou logo depois das 16h da última sexta-feira, 10.
A diversão das crianças
Classificada pela NOAA como “extrema”, essa tempestade geomagnética foi a mais forte desde outubro de 2003, quando múltiplas explosões de plasma solar causaram apagões na Suécia e danos à infraestrutura energética na África do Sul.
Na noite de sexta-feira, imagens de auroras foram amplamente compartilhadas nas redes sociais, capturadas no norte da Europa, no Chile, na Argentina, na Austrália e na Nova Zelândia. Espera-se que o fenômeno continue visível nos próximos dias.
“Acabamos de acordar as crianças para ver a aurora boreal no quintal!”, disse Iain Mansfield à agência de notícias AFP. “É visível a olho nu.”
Autoridades recomendaram que operadores de satélites, companhias aéreas e responsáveis pelas redes elétricas tomem precauções contra possíveis distúrbios causados por alterações no campo magnético da Terra.
Fonte: revistaoeste