A agência aeroespacial dos Estados Unidos () emitiu uma nota na noite desta quarta-feira, 12, na qual negou que houve uma situação de emergência médica na Estação Espacial Internacional. O posicionamento se deu depois da circulação de um áudio que indicava essa situação.
O áudio que viralizou na internet durante o dia mostrava uma conversa entre astronautas e funcionários da Nasa na Terra, apontando que o comandante da tripulação no espaço apresentava sintomas de doença descompressiva.
Em um comunicado oficial no Twitter/X, a Nasa esclareceu que o áudio vazado era, na verdade, de um treinamento que foi transmitido erroneamente pela internet.
“Este áudio foi inadvertidamente redirecionado de uma simulação em andamento onde membros da tripulação e equipes terrestres treinam para vários cenários no espaço e não está relacionado a uma emergência real”, disse.
A Nasa afirmou que os integrantes da tripulação da Estação Espacial Internacional ”estavam no período de sono naquele momento. Todos permanecem saudáveis e seguros.”
A doença descompressiva citada no áudio vazado é causada pelo excesso de nitrogênio, ou outro gás inerte usado na mistura respiratória, que se dissolvem nos tecidos do corpo humano em decorrência da permanência do indivíduo em condições hiperbáricas.
Nasa nega ajuda de Musk
A Nasa recusou a ajuda da SpaceX, do empresário Elon Musk, para salvar o telescópio espacial Hubble. A informação veio à tona em 5 de junho.
Além do envelhecimento dos instrumentos científicos e da diminuição do número de giroscópios, a Nasa precisa lidar com a diminuição da órbita em que o Hubble opera.
Basicamente, se nada for feito, o telescópio cairá na Terra e vai se despedaçar ao entrar na atmosfera do planeta. O Hubble geralmente opera a uma altitude entre 615 e 530 quilômetros acima da superfície da Terra. No entanto, é provável que o telescópio caia abaixo de 500 quilômetros ainda neste ano.
Fonte: revistaoeste