A Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (Nasa) divulgou um relatório no qual afirma não ter evidências de origem alienígena nos objetos voadores não identificados (Óvnis). O documento foi publicado nesta quinta-feira, 14.
O painel de especialistas independentes, criado para determinar as regras sobre o estudo de “fenômenos anômalos não identificados (UAPs), estabeleceu um protocolo com regras e abordagens científicas para o estudo futuro desses objetos.
Em maio, quando discutiu publicamente o tema, a agência afirmou que, atualmente, não há evidência de origem extraterrestre para tais fenômenos. O relatório de hoje foi emitido com a mesma conclusão.
Embora ateste a falta de evidências sobre a existência de origem extraterrestre em óvnis, o grupo de especialistas não sabe explicar o que são essas aparições, segundo Bill Nelson, diretor da Nasa, em entrevista a jornalistas.
“Esta foi a primeira vez que a Nasa tomou medidas concretas para olhar seriamente para os UAP”, disse Nelson. “Reforçamos o propósito de mudar a conversa do sensacionalismo para a ciência. Está em nosso DNA explorar e perguntar por que as coisas são como são. E há muito mais para aprendermos.”
A agência norte-americana e os Óvnis
A Nasa pode contribuir nos estudos sobre os chamados Fenômenos Anômalos Não Identificados, com base em evidências e dados.
No entanto, a falta de dados confiáveis é um dos principais desafios enfrentados pela agência na compreensão da origem desses objetos.
Por isso, a Nasa enfatiza a necessidade de promover a transparência e melhorar a coleta de dados por meio de imagens de satélites, inteligência artificial e crowdsourcing (processo coletivo).
Além disso, a Nasa considera os UAPs como um tema de interesse para a segurança nacional e a segurança aérea dos Estados Unidos. Um dos temores do governo norte-americano é que esses objetos sejam, na verdade, de algum rival militar, como a China e a Rússia.
O relatório também esclarece que, hoje em dia, não há evidências de que os UAPs tenham origem extraterrestre.
A agência estabeleceu um banco de dados robusto para avaliar futuros fenômenos.
Fonte: revistaoeste