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‘Não devemos fazer da Ásia uma arena de competição por poder’, diz Xi

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O presidente chinês, Xi Jinping, enfatizou nesta sexta-, 18, a necessidade da Ásia de rejeitar o confronto entre seus países, alertando contra o risco de tensões do período da Guerra Fria. A fala do líder da China acontece no momento em que os chefes de Estado se reúnem para a última das três cúpulas mundiais realizadas na região neste mês.

Xi iniciou a cúpula dos líderes da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC) em Bangkok, na Tailândia, afirmando seu desejo de que a China seja vista como uma nação impulsionadora da unidade regional, em um discurso que também contou com ataques velados aos Estados Unidos. 

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“A região da Ásia-Pacífico não é o quintal de ninguém e não deve se tornar uma arena para disputas das grandes potências. Nenhuma tentativa de travar uma nova Guerra Fria jamais será permitida pelo povo ou por nossos tempos”, disse ele, condenando qualquer tentativa de politizar e armar as relações econômicas e comerciais.

Em um tom mais brando do que de costume, o presidente chinês pediu por estabilidade, paz e pelo desenvolvimento do que chamou de uma ordem mundial mais justa.

Líderes e representantes de 21 economias da região estão se reunindo na capital tailandesa pelos próximos dois dias para discutir a melhor forma de promover o crescimento local, que se encontra em meio à competição entre Estados Unidos e China e continua sofrendo com as consequências da guerra na Ucrânia. 

Além disso, as nações precisam lidar com o aumento das tensões na região, que envolvem principalmente a Coreia do Norte. Nesta sexta, o governo de Pyongyang realizou o lançamento de mais um míssil balístico internacional, o segundo teste de armas em dois dias, e continua subindo o tom em relação à Coreia do Sul e ao Ocidente. 

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Por conta disso, a vice-presidente americana, Kamala Harris, se reuniu à margem da cúpula com representantes do Japão, Coreia do Sul, Austrália, Nova Zelândia e Canadá para condenar o lançamento em uma coletiva de imprensa organizada às pressas.

Apesar da rivalidade entre americanos e chineses, as três cúpulas internacionais – a COP27, a APEC e o encontro do G20 –, trouxeram oportunidades para diminuir as tensões crescentes e a comunicação tensa entre as duas maiores potências do mundo, agravada nos últimos meses devido ao conflito na Ucrânia e à situação de Taiwan. 

Na última segunda-feira, os presidentes Xi e Joe Biden se encontraram pela primeira vez em Bali, na Indonésia, e concordaram em fortalecer a comunicação e colaborar em questões como clima e segurança alimentar.

Além do americano, Xi se encontrou também com o premiê japonês Fumio Kishida e prometeu uma maior cooperação entre os governos após constantes falhas na comunicação sobre pontos de discórdia. 

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Outro ponto que deve receber bastante atenção durante o encontro da APEC é a guerra na Ucrânia. A expectativa é que os países da região possam entrar em consenso sobre como tratar a agressão da Rússia em um documento final. 

Em discurso aos líderes empresariais ao lado da cúpula nesta sexta, o presidente francês Emmanuel Macron, convidado pela Tailândia ao evento, pediu consenso e unidade contra o governo russo. 

“Ajude-nos a transmitir a mesma mensagem à Rússia: pare a guerra, respeite a ordem internacional e volte para a mesa”, disse.

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Por fim, Macron também pediu pelo fim da rivalidade entre China e Estados Unidos, alertando sobres os riscos à paz caso as nações precisem escolher entre as duas grandes potências. 

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