A região de Lviv, na Ucrânia, é a primeira do eslavo a remover todos os monumentos da era soviética, conforme anunciou o governador Maksym Kozytskyi na última terça-feira, 30.
A iniciativa faz parte de um esforço de guerra amplo para apagar vestígios do domínio russo. A Ucrânia lançou uma campanha de “descomunização” em 2014, quando derrubou um presidente pró-Moscou.
O esforço se intensificou por causa da invasão e guerra que a Rússia emplaca contra o país, que já dura quase dois anos.
Lviv já removeu 312 monumentos soviéticos
Kozytskyi disse que 312 monumentos foram removidos no ano passado na região de Lviv por ativistas e moradores. A região faz fronteira com a , que também foi dominada pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).
“Nem um centavo do orçamento regional foi gasto para derrubar esses ‘ídolos’”, disse o governador Kozytskyi por meio do Telegram, segundo a agência Reuters.
Além disso, milhares de ruas e assentamentos da Ucrânia também foram renomeados nos últimos anos como parte do projeto. Na última semana, o prefeito de Kharkiv propôs renomear a rua Pushkin, nome de um famoso autor russo, para homenagear um filósofo ucraniano. A rua está localizada no centro de Kharkiv, que é a segunda maior cidade da Ucrânia.
Em 1991, depois do colapso da União Soviética, a Ucrânia fez um referendo que resultou na proclamação de sua independência. Nesta quinta-feira, 1, a União Europeia (UE) chegou a um acordo sobre o financiamento de mais de € 50 bilhões para a Ucrânia.
Os recursos estavam sob bloqueio desde dezembro do ano passado, por causa de um veto do primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, no acordo da cúpula anterior.
“Todos os 27 líderes concordaram com um pacote de apoio adicional de 50 milhões de euros para a Ucrânia dentro do orçamento da UE”, escreveu o presidente do Conselho da , Charles Michel, no Twitter/X. “Isso garante um financiamento constante, de longo prazo e previsível para a Ucrânia.”
Fonte: revistaoeste