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Ministro de Portugal renuncia ao cargo após escândalo envolvendo a TAP

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O ministro de Infraestruturas de Portugal, Pedro Nuno Santos, renunciou ao cargo nesta quinta-feira, 29, em meio ao escândalo sobre o pagamento de uma compensação milionária a uma ex-conselheira da TAP, companhia aérea estatal que está recebendo mais de dois bilhões de euros (R$ 11,1 milhões) em ajuda do governo.

Alexandra Reis deixou a companhia em fevereiro deste tendo recebido uma indenização de 500 mil euros (R$ 2,7 milhões), valor que gerou polêmica na época devido ao fato da companhia estar recebendo ajuda financeira do governo e em meio à alta insatisfação popular por conta da inflação que atinge o país.

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“Perante a percepção pública e o sentimento coletivo gerados em torno deste caso, o ministro das Infraestruturas e da , Pedro Nuno Santos, entende, neste contexto, assumir a política e apresentou a sua demissão ao ”, anunciou a pasta em comunicado.

Em nota, o primeiro-ministro português, Antonio Costa, aceitou o pedido de demissão e agradeceu o “empenho e dedicação” de Nuno Santos ao longo dos sete anos em que esteve no governo, destacando a contribuição positiva para uma estabilidade política.

Na renúncia, o ministro disse que todo o processo foi acompanhado pelo corpo jurídico da TAP e por uma sociedade de advogados externa à empresa e que só obteve conhecimento relativamente aos “termos de acordo”. No entanto, perante às dúvidas surgidas, ele solicitou à empresa explicações sobre o processo e, após as respostas, entendeu que seria melhor entregar sua carta de demissão.

Meses depois de ter deixado a companhia aérea, Alexandra Reis foi nomeada diretora da empresa estatal de tráfego aéreo, NAV, antes de ingressar no governo como secretária de do Ministério da , em dezembro, permanecendo no cargo por menos de quatro semanas.

Os partidos de oposição já pediram para que funcionários do alto escalão eda TAP e membros do governo compareçam ao para dar maiores esclarecimentos sobre o assunto. A companhia aérea está passando por um processo de reestruturação que levou a cortes de pessoal e reduções salariais para muitos funcionários, situação que levou o primeiro-ministro a dizer em setembro que pretendia privatizá-la em até 12 meses.

Fonte: Veja

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