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Milei modifica regulamentação do nepotismo e nomeia sua irmã para ocupar cargo na Secretaria-Geral da Presidência

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O presidente da Argentina, Javier Milei, publicou no Diário Oficial do país uma mudança em um decreto que restringe a nomeação de parentes na administração pública. Essa alteração, sacramentada no domingo 10, ocorreu para acomodar Karina Milei, irmã do novo chefe da Casa Rosada, na Secretaria-Geral da Presidência.

O novo texto altera o artigo 1º do Decreto nº 93, de 30 de janeiro de 2018, publicado pelo ex-presidente Mauricio Macri. Essa medida proibia a nomeação de parentes diretos ou indiretos até o grau, além de cônjuges do presidente, do vice-presidente, do chefe de gabinete de ministros, dos ministros e de outros funcionários em cargos elevados do governo.

Segundo o jornal argentino El Clarín, inicialmente, durante a transição, Milei havia dito que sua irmã seria conselheira pro bono (sem salário). Posteriormente, optou por nomeá-la como secretária-geral da Presidência, cargo que foi elevado pelo próprio Milei a um nível semelhante ao de um ministério.

Na cerimônia de posse, Karina atuou como “primeira-dama”, vestida de branco, e segurou o bastão presidencial enquanto o irmão fazia o primeiro discurso como chefe de Estado.

Milei também anunciou cortes em ministérios

No mesmo dia em que indicou a irmã para a secretaria-geral da Presidência, Milei anunciou o em 50% dos ministérios. O decreto, publicado no domingo, prevê que o número de pastas passará de 18 para nove.

O corte faz parte das medidas de austeridade para tentar tirar a Argentina de uma crise financeira sem precedentes. “É adaptar as disposições da Lei de Ministérios e os objetivos estabelecidos, com o objetivo de racionalizar e tornar mais eficientes as ações do Estado Nacional”, afirma o governo.

Confira a lista de ministérios:

  • Ministério de Interior;
  • Ministério de Relações Exteriores;
  • Ministério do Capital Humano;
  • Ministério da Defesa;
  • Ministério da Economia;
  • Ministério de Infraestrutura;
  • Ministério da Justiça;
  • Ministério de Segurança; e
  • Ministério da Saúde.

Agora, a lista de ministérios extintos:

  • Educação;
  • ;
  • Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável;
  • Ciência, Tecnologia e Inovação;
  • Cultura;
  • Mulheres, Gênero e Diversidade;
  • ;
  • Esporte; e
  • Desenvolvimento Territorial e Habitacional.

Sobre os ministérios que foram rebaixados a secretarias, o decreto afirma que “as dotações orçamentárias, as unidades organizacionais, os ativos, o pessoal com seus cargos e a equipe em vigor até o momento” devem ser transferidos.

A Secretaria de Energia, que no projeto original de Milei estava prevista como parte da Infraestrutura, permanecerá dentro do Ministério da Economia.

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Revista Oeste, com informações da Agência Estado

Fonte: revistaoeste

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