O presidente argentino, Javier Milei, decidiu fechar os 59 centros de referência de serviço social do . A medida resultará na demissão de 600 pessoas. De acordo com o governo, esses setores funcionavam como “caixas de política e refúgios de funcionários-fantasmas do Estado”, que recebiam sem trabalhar.
Os centros eram ligados ao antigo Ministério do Desenvolvimento Social. Com o fechamento, o governo economizará por ano para as contas públicas 5 bilhões de pesos argentinos (equivalente a R$ 29,6 milhões).
Economia com salários, alugueis, veículos e telefones
Além da economia com salários dos 600 demitidos, a medida resultará no fim dos gastos com alugueis, veículos e telefones celulares.
Segundo dados oficiais, só com aluguéis, a medida representará uma economia para o Estado de 88 milhões de pesos argentinos anuais (equivalente a R$ 518 mil).
A redução de gastos com os 50 veículos e 42 celulares desativados totalizará mais de 20 milhões de pesos argentinos por ano (equivalente a R$ 118 mil).
Centros recebiam poucas consultas
Outro argumento do governo para a decisão é que os centros “recebiam poucas consultas por dia”.
O governo explicou que os centros atuam apenas como um elo para outro organismo estatal, sem concluir o procedimento integralmente. “São a imagem mais clara da burocracia do Estado”, afirmou.
De acordo com uma auditoria do Ministério de Capital Humano, em uma das instalações, com menos de 20 postos de trabalho ocupados, mais de 50 funcionários estavam registrados.
Atendimentos serão digitais
A partir de agora, os procedimentos que eram realizados nesses postos serão feitos de forma digital.
O governo argentino também disponibilizou uma linha telefônica 0800, em que aqueles que precisarem poderão entrar em contato e realizar seus trâmites na Secretaria Nacional da Infância, Adolescência e Família.
Fonte: revistaoeste