O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, confirmou nesta segunda-feira, 20, que pretende privatizar uma petroleira e empresas de comunicação pública, incluindo uma televisão, uma rádio e uma agência de notícias, a exemplo da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC), do governo federal.
+ no site da Revista Oeste.
Durante uma entrevista à rádio Mitre, o presidente eleito foi questionado sobre a privatização da YPF, estatal que atua na exploração e produção de petróleo e gás. Milei respondeu: “Tudo o que pode estar nas mãos do setor privado, vai estar nas mãos do setor privado.”
Segundo ele, primeiro é preciso recompor a YPF. “Desde que Kicillof [Axel Kicillof, ex-ministro da Economia] decidiu nacionalizá-la, a deterioração que foi feita à empresa em termos de resultados para que ela valha menos do que quando foi expropriada… Obviamente a primeira coisa a fazer é reconstruí-la.”
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Apesar da intenção de privatizar a estatal, Milei, no entanto, não estabeleceu um prazo para dar início ao processo. Referindo-se à YPF e à Enarsa, outra estatal do setor de energia, o presidente eleito disse que “essas estruturas serão racionalizadas e colocadas para criar valor para que possam ser vendidas de uma forma muito benéfica para os argentinos”.
Milei também vai privatizar a comunicação pública
O presidente eleito da Argentina também confirmou nesta segunda-feira a promessa de campanha de privatizar meios de comunicação pública: a TV Pública, a agência de notícias Télam e a Rádio Nacional.
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Segundo ele, os três órgãos governamentais devem ser privatizados. “Tudo o que pode ficar nas mãos do setor privado, vai ficar nas mãos do setor privado. Rádio Nacional e Télam? Sim, em mãos privadas. Com certeza.”
Especificamente, sobre a televisão, disse, na mesma entrevista: “Consideramos que a TV Pública se tornou um mecanismo de propaganda.”
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Milei afirmou ainda que durante a campanha, “75% do que foi dito” na TV Pública sobre sua campanha “foi feito de forma negativa, com mentiras e apoiando a campanha do medo”. “Eu não aderi a essas práticas de ter um ministério de propaganda”, finalizou.
Fonte: revistaoeste