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Manifestante anti-Israel é expulsa do dormitório nos EUA após ser presa: caso gera polêmica.

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Maryam Iqbal, estudante da Barnard College que foi suspensa depois de participar de anti-Israel no campus da Universidade de Columbia, nos EUA, expressou sua frustração por ter de esperar “uma hora inteira” para retornar ao seu dormitório e fazer as malas após ser libertada da prisão. O assunto viralizou nesta sexta-feira, 19.

A estudante foi uma das suspensas, juntamente de Isra Hirsi, filha da deputada Ilhan Omar, por participar do acampamento de tendas no campus da Universidade Columbia. A decisão de suspensão foi comunicada horas antes da intervenção da polícia para desmantelar o acampamento.

A Barnard College, que cobra uma mensalidade anual de US$ 64 mil, emitiu avisos aos estudantes na quarta-feira 17 à noite. Na ocasião, alertou para o de suspensão caso não deixassem o acampamento.

As suspensões foram efetivadas a partir da manhã da quinta-feira 18, conforme divulgado em comunicado no site da instituição. Até o momento, não há informações precisas sobre a quantidade de estudantes da Barnard que foram punidos.

Um porta-voz da faculdade afiliada à Columbia se recusou a fornecer detalhes sobre os processos disciplinares em andamento. Ele afirmou que “não fornece informações sobre processos confidenciais de conduta estudantil”.

Acampamentos anti-Israel na Universidade Columbia, nos EUA

Estudantes da Universidade Columbia reergueram mais um acampamento anti-Israel em um gramado central do campus, na madrugada desta sexta-feira. A cena ocorre menos de 24 horas depois da prisão de mais de cem manifestantes pelo Departamento de Polícia de Nova York.

Dezenas de estudantes se sentaram com cobertores e bandeiras palestinas no gramado oposto ao local onde as pessoas presas acamparam por quase 48 horas.

O local do primeiro estava repleto de material de construção, conforme indicado pelas imagens. Não está claro se o material foi colocado na grama de propósito para desencorajar os estudantes de reerguerem as tendas ali.

O grupo apareceu no segundo gramado durante a madrugada. Ali havia dezenas de pessoas ao amanhecer. Uma pequena placa, com a inscrição “Junte-se a nós” em letras roxas, foi colocada ao lado de um grande cartaz que declarava a área como um “acampamento de solidariedade à Faixa de Gaza”.

A presidente da universidade, Minouche Shafik, afirmou que autorizou o Departamento de Polícia de Nova York a reprimir o acampamento por causa de preocupações com a segurança da comunidade.

Antes da intervenção policial, os participantes foram avisados pela administração que seriam suspensos se não deixassem o local até as 21h da quarta-feira 17.

Fonte: revistaoeste

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