Brasileiros estão, cada vez mais, interessados em engatar em um romance com estrangeiros, de acordo com uma pesquisa divulgada pela plataforma de idiomas Preply nesta sexta-feira, 28. Nos últimos três anos, pesquisas online sobre essa forma de relacionamento cresceram 120% em todo território nacional.
A partir de um estudo com 500 participantes, a plataforma concluiu que 4 em cada 10 brasileiros estariam abertos se envolver romanticamente com uma pessoa de outra nacionalidade, com 21% dos entrevistados já tendo vivenciado uma relação com os chamados “gringos”. Os homens seriam, inclusive, mais propensos do que mulheres a cogitar essa experiência.
Além disso, metade das pessoas entre 16 e 24 já teria pensado no assunto, número que cai para 36% entre os maiores de 40 anos. Apesar da diferença etária, 80% dos entrevistados aceitariam viver um romance internacional, caso tivessem a oportunidade. Italianos, estadunidenses, espanhóis e franceses integram o pódio das nacionalidades mais atraentes para os brasileiros.
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Em contrapartida, a barreira linguística preocupa mais da metade dos interessados, bem como a distância geográfica e diferenças culturais. Os benefícios, no entanto, superariam os obstáculos. Entre eles estão a possibilidade de aprender e aprimorar um idioma, conhecer novos costumes e viver em outro país. O inglês foi, ainda, eleito a língua mais sensual, com 82% dos votos.
“De fato, a barreira da língua pode até parecer um grande impedimento para a conexão entre pessoas de países diferentes. No entanto, com um pouco de prática e paciência, a tendência é que as trocas a dois se tornem cada vez mais confortáveis”, destacou Yolanda Del Peso, uma das especialistas da empresa.
O interesse parece envolver principalmente o Sul e o Sudeste do Brasil. As pesquisas por “apps para namoro internacional” e “como conhecer gringo” dispararam em 130% ambas as regiões, entre 2020 e 2023. As redes sociais seriam a forma preferida de encontrar um parceiro de outra nacionalidade, sendo apontadas por 76% dos participantes, seguidas por aplicativos como Tinder, Happn e Badoo, em 43%.
Fonte: Veja