Uma pesquisa publicada pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev nesta segunda-feira, 7, revelou que pelo menos 88% da população da Ucrânia acredita que o país será um membro da União Europeia dentro dos próximos 10 anos. A solicitação de adesão ao bloco foi feita logo após a invasão da Rússia, em fevereiro.
A pesquisa entrevistou 1.000 cidadãos em toda a Ucrânia, com exceção da península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014, e outras áreas que foram ocupadas por forças pró-Rússia antes de 24 de fevereiro, data do início da invasão.
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Segundo a pesquisa, os ucranianos estão otimistas sobre suas chances de ingressar na UE, mesmo no leste do país, que tem visto combates particularmente intensos.
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Entre os entrevistados, 66% enxergam o futuro do país entro da UE. Apenas 5% disseram acreditar que a guerra acabaria por deixar o país com uma economia destruída e provocar um grande êxodo de ucranianos.
A candidatura de Kiev foi oficializada em junho, quatro meses depois que o presidente do país, Volodymyr Zelensky, pediu para se juntar ao bloco de 27 países. Para ganhar o status, geralmente leva anos, mas a União Europeia acelerou o processo por conta da guerra provocada pela Rússia.
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Contudo, o país deve enfrentar um longo processo para atingir os padrões exigidos para a adesão, e há outros candidatos na sala de espera. Nenhum país entrou no bloco desde a Croácia, em 2013 — reflexo do caminho longo para a adesão.
Apesar da candidatura ter sido aprovada, a entrada não é garantida – as negociações estão paralisadas há anos com a Turquia, oficialmente candidata desde 1999.
Giro VEJA – terça, 8 de novembro
As nomeações para o time de Lula e a agenda do presidente eleito em Brasília são os destaques do dia
A indicação de novos nomes da equipe que vai compor o governo de transição trouxe boas notícias para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Somente nesta terça-feira, o time do petista avançou em duas negociações importantes. Primeiro, foi confirmada a indicação de Simone Tebet para comandar a área de Desenvolvimento Social. O fato de a candidata derrotada ao Planalto cuidar de uma área tão estratégica para os governos petistas é um aceno importante na direção do MDB. Além disso, o PSD de gilberto Kassab também confirmou sua entrada no governo de transição
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Fonte: Veja
