O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), que é liderado pelo ditador Nicolás Maduro, disse que quer a realização das eleições presidenciais deste ano “o mais rápido possível”.
Assim que o (CNE) organizar o pleito, as eleições devem ser feitas na Venezuela. Em uma reunião convocada pelo Parlamento para elaborar uma proposta de calendário eleitoral, o ex-governador de Carabobo, Francisco Ameliach, fez a proposta em nome do partido. Ameliach é membro do conselho.
“O PSUV propõe que, dados os eventos geopolíticos e a situação nacional (…), concordamos que as eleições devem ser realizadas na Venezuela o mais rápido possível, de acordo com os prazos e as capacidades técnicas do CNE”, disse Ameliach. O político fez referência às acusações de perseguição e de planos para matar o ditador.
Oposição acredita que Maduro fará eleições antidemocráticas
A data das eleições ainda não foi definida, segundo o jornal Gazeta do Povo. Ameliach disse ainda que alguns pré-candidatos à Presidência também apresentaram propostas para o projeto ser levado ao Conselho Nacional Eleitoral.
Os partidos de oposição Primeiro Venezuela (PV) e Ação Democrática (AD), dissidentes do principal grupo antichavista, fizeram a proposta de realizar o primeiro turno das eleições em 5 de julho e o segundo turno em 28 de julho.
A Plataforma Democrática Unida (PUD), da oposição, acredita que a ditadura planeja eleições antidemocráticas. A PUD denunciou a violação de acordos por parte do governo Maduro depois que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) decidiu que a candidata de oposição María Corina Machado não poderá concorrer em nenhuma eleição até 2036.
Depois da inabilitação de María Corina, os restabeleceram as sanções ao setor de ouro da Venezuela e ameaçaram incluir o setor petrolífero
“O alívio para os setores de petróleo e gás da Venezuela será renovado em abril somente se os representantes de Maduro cumprirem seus compromissos”, disse o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, , na semana passada.
Fonte: revistaoeste