O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da , dominado por aliados do ditador , anunciou na última terça-feira, 28, que observadores da não serão permitidos nas eleições presidenciais agendadas para 28 de julho.
No entanto, o CNE continuará a aceitar observadores de outras entidades, como a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e a Comunidade do Caribe (Caricom).
O CNE alegou que a exclusão da União Europeia se deve à preservação da soberania venezuelana e ao interesse do povo. Além disso, o órgão criticou as sanções europeias, que supostamente limitam o acesso da população a medicamentos e alimentos essenciais.
A presença de observadores internacionais, conforme estipulado no Acordo de Barbados, visa a assegurar a transparência e a legitimidade das eleições.
Reações à decisão da ditadura de Maduro
Por meio de seu escritório em Caracas, a União Europeia comentou a decisão e afirmou que “lamenta profundamente” o ato unilateral do CNE.
“O povo venezuelano deveria poder eleger seu presidente em eleições legítimas, transparentes e competitivas, respaldadas pela observação internacional, incluindo a União Europeia”, disse, em nota.
Para a oposição venezuelana, a presença de observadores da União Europeia era essencial para garantir a integridade e a competitividade das eleições.
Em publicação no twitter/X, Edmundo González Urrutia, María Corina Machado e Omar Barboza, membros da afirmaram que Maduro não pode barrar a Observação Eleitoral Popular.
Nicolás Maduro no podrá evitar la Observación Electoral Popular. pic.twitter.com/sfEpbq4zsj
— Edmundo González (@EdmundoGU) May 29, 2024
Eles também exigiram que a decisão, classificada como arbitrária, seja revertida. Para a coalizão, a manobra do ditador “não vai impedir” a vitória da oposição contra o regime nas eleições, previstas para o dia 28 de julho.