O ditador Kim Jong-un se reuniu com uma comissão militar do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte nesta quinta-feira, 10, segundo reportagem da Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).
Sem entrar em detalhes, o ditador demitiu Pak Su-il, o principal general do Exército, e pediu preparativos para a possibilidade de uma guerra. Entre as demandas estão a intensificação da produção de armas e a expansão de exercícios militares.
O atual ministro da Defesa, general Ri Yong-gil, ocupará o cargo vago no Exército. Mesmo assim, permanece incerto se o militar manterá seu papel à frente da pasta.
Os comentários de Kim Jong-un ocorreram depois de o ditador norte-coreano visitar uma fábrica de armas. No local, cobrou a construção de mais motores de mísseis, artilharia e outros arsenais.
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Num intervalo de duas semanas, os dois eventos ocorrem depois de Kim receber oficiais russos e chineses para demonstrar as novas armas que o Exército da Coreia do Norte possui. Mísseis intercontinentais e drones espiões foram alguns dos equipamentos bélicos exibidos pelo ditador norte-coreano.
Na época, conforme comunicado oficial, a visita representou um marco significativo no desenvolvimento das relações amistosas entre Coreia do Norte, Rússia e China. Foi a primeira visita diplomática à nação liderada por Kim Jong-un desde o início da pandemia de covid-19, em 2020.
Exercícios militares da Coreia do Norte — que pode estar em preparo para uma guerra
O ditador também pediu a condução de exercícios de guerra para garantir a operação eficiente das armas e equipamentos mais novos do país, mantendo a postura posicionada para o combate durante o tempo inteiro de treinamento.
A Coreia do Norte deve realizar uma parada militar em 9 de setembro, data que marca o 75º aniversário do Dia da Fundação da República. A reunião discutiu preparativos para o evento, de acordo com a reportagem da KCNA.
Fonte: revistaoeste