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Líder do Hamas é morto: Reações dos países ao evento terrorista

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Vários países reagiram à morte do líder político do grupo terrorista Hamas, Ismail Haniyeh, em um ataque aéreo em Teerã na madrugada desta quarta-feira, 31. Israel é acusado de ser o autor do crime.

A Rússia alertou para possíveis consequências do ataque. “Trata-se de um assassinato político totalmente inaceitável que provocará uma nova escalada de tensões”, disse o vice-ministro russo de Relações Exteriores, Mikhail Bogdanov, à agência de notícias RIA Novosti.

Já o secretário de , Antony Blinken, afirmou que um cessar-fogo na , onde Hamas e Israel se enfrentam desde outubro do ano passadao, agora é “imperativo”, mas não citou o assassinato. Ele discursou durante um fórum em Singapura.

A Turquia também condenou o “desprezível assassinato” de Haniyeh em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores. “Condenamos o assassinato do chefe do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh, em um desprezível assassinato em Teerã”, diz o texto. “Este ataque também pretende estender a guerra em Gaza para uma dimensão regional.”

A China, que apoia a Palestina, afirmou estar preocupada. “Nós nos opomos firmemente e condenamos esse assassinato”, afirmou um da diplomacia chinesa, Lin Jian, em uma entrevista coletiva.

O Catar, que abrigava Haniyeh, chamou o assassinato de “crime atroz” e fez uma alerta contra uma “escalada perigosa” na região. O país classificou o ataque como “uma violação flagrante do Direito internacional e do Direito humanitário”, segundo um comunicado do Ministério das Relações Exteriores.

Antes de ser eliminado, líder do Hamas, Ismail Haniyeh (centro), teve um encontro com Ali Khamenei e outros líderes no parlamento | Foto: Reprodução/Pool/Wana
Antes De Ser Eliminado, Líder Do Hamas, Ismail Haniyeh (Centro), Teve Um Encontro Com Ali Khamenei E Outros Líderes No Parlamento | Foto: Reprodução/Pool/Wana

Hezbollah lamenta morte de líder do Hamas

O Hezbollah, do Líbano, expressou condolências depois da morte de Haniyeh. O grupo terrorsta, que é apoiado pelo Irã, não acusou diretamente Israel, mas afirmou que isso tornará os grupos alinhados ao Irã mais determinados a confrontar o país.

O assassinato é um “ato covarde que não ficará impune”, disse o alto-comando do grupo, Moussa Abu Marzouk, citado pela TV Al-Aqsa, administrada pelo Hamas.

Segundo a mídia estatal iraniana, o assassinato de Haniyeh aconteceu na madrugada e o líder do Hamas estava hospedado em uma residência especial para veteranos de guerra no de Teerã.

O ataque ocorreu em um bombardeio aéreo, conforme informado pelos meios de comunicação do país.

Fonte: revistaoeste

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