Por meio de uma publicação em seu Twitter/X, a vice-presidente dos e candidata do Partido Democrata, , afirmou que o país apoia a e que “a vontade do povo venezuelano” precisa ser respeitada.
O pronunciamento de Kamala ocorreu na noite do domingo 28, horas antes da divulgação dos resultados das eleições, em que o ditador foi declarado “reeleito” com 51% dos votos.
“Os Estados Unidos apoiam o povo da Venezuela, que expressou a sua voz nas históricas eleições presidenciais de hoje”, disse Kamala Harris, em publicação no Twitter/X. “A vontade do povo venezuelano deve ser respeitada. Apesar dos muitos desafios, continuaremos a trabalhar em prol de um futuro mais democrático, próspero e seguro para o povo da Venezuela.”
The United States stands with the people of Venezuela who expressed their voice in today’s historic presidential election. The will of the Venezuelan people must be respected. Despite the many challenges, we will continue to work toward a more democratic, prosperous, and secure…
— Vice President Kamala Harris (@VP) July 28, 2024
Depois do anúncio feito pelo na madrugada desta segunda-feira, 29, Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, disse que o país tem “sérias preocupações” sobre o resultado declarado da eleição presidencial da Venezuela.
Blinken afirmou que preocupa o fato de o resultado não refletir “nem a vontade nem os votos do povo venezuelano”. O secretário pediu às autoridades eleitorais que publicassem os resultados completos de forma transparente e imediata.
“É fundamental que cada voto seja contado de forma justa e transparente, para que as autoridades eleitorais partilhem imediatamente informações com a oposição e observadores independentes sem demora”, disse o secretário nesta segunda-feira, durante visita a Tóquio, no Japão.
O Conselho nacional Eleitoral da Venezuela, que equivale ao Tribunal Superior Eleitoral do Brasil, é controlado pela ditadura chavista. No poder há 11 anos, Maduro obteve um mandato de mais seis anos.
Oposição da Venezuela contesta resultado e declara vitória de Edmundo González
A líder opositora María Corina Machado e o candidato Edmundo González Urrutia contestaram os resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) neste domingo, que declararam a vitória de Nicolás Maduro na Venezuela, com 51,2% dos votos.
“Hoje queremos dizer a todos os venezuelanos e ao mundo inteiro que a Venezuela tem um novo presidente eleito e é Edmundo Gonzalez Urrutia”, afirmou María Corina na madrugada desta segunda-feira, 29.
“Já ganhamos, e todo mundo já sabe”, acrescentou. “Isso tem sido algo tão grande e abrumador que ganhamos em todos os cantos do país, em todas as cidades do país, em todos os Estados do país.”
A oposição venezuelana alega que Edmundo González Urrutia foi o verdadeiro vencedor das eleições, com 70% dos votos.
O CNE, controlado pelo chavismo, anunciou que, com 80% das urnas apuradas, Maduro obteve 51,2% dos votos, enquanto Urrutia alcançou 44,2%. No entanto, a votação ainda não foi certificada por observadores internacionais e há pressão diplomática para auditoria dos resultados.
“Sabemos o que aconteceu hoje”, disse María Corina. “Neste momento temos mais de 40% das atas. Estamos recebendo todas as atas que o CNE transmitiu e todas as informações coincidem que Edmundo recebeu 70% dos votos e Maduro, 30% dos votos, esse é a verdade. E essa é a eleição com a maior margem de vitória. Parabéns Edmundo.”
A líder da oposição María Corina Machado e o candidato Edmundo González Urrutia contestaram os resultados eleitorais anunciados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no último domingo, 28, que declararam a vitória de Nicolás Maduro na Venezuela. pic.twitter.com/qE7dA5ugfD
— Revista Oeste (@revistaoeste) July 29, 2024
“Quando digo que quando todo mundo sabe o que aconteceu aqui, me refiro ao próprio regime”, acrescentou a opositora. “Eles sabem o que pretendem fazer. Isso sabe toda a comunidade internacional, até mesmo os aliados. Todos sabem que os venezuelanos votaram por uma mudança.”
Fonte: revistaoeste