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Joe Biden comete gafe ao anunciar medidas para imigrantes ilegais: entenda a polêmica

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O presidente dos , Joe Biden, atrapalhou-se durante discurso sobre medidas para imigrantes ilegais no país. Ele agradecia a presença de convidados, quando se confundiu. O evento ocorreu nesta terça-feira, 18, na Casa Branca.

Joe Biden anunciou que vai regularizar a situação de 500 mil imigrantes ilegais, casados com cidadãos norte-americanos. A medida ocorre duas semanas depois de o presidente ordenar o fechamento da fronteira com o México.

O democrata declarou que seu objetivo é manter famílias de migrantes unidas. “Essas famílias passaram os últimos anos na incerteza”, afirmou Biden. “Podemos consertar isso, e é o que faremos hoje.”

A nova medida de Joe Biden permitirá que imigrantes em situação irregular, casados com cidadãos norte-americanos, regularizem sua situação migratória, obtenham autorização de trabalho e evitem a deportação. Para se qualificar, o imigrante deve estar nos EUA há pelo menos dez anos, e o casamento deve ter ocorrido até a segunda-feira 17.

Medida de Joe Biden é menos restritiva

A advogada Barbara Medrado, formada pela Universidade Harvard, esclarece que a legislação norte-americana já concedia esses direitos a estrangeiros casados com norte-americanos, mas era mais restritiva para quem entrou no país ilegalmente. Nesses casos, o imigrante precisava sair dos EUA para iniciar o processo de documentação, o que representava uma burocracia longa.

“A Casa Branca acredita que a nova medida beneficiará 500 mil imigrantes casados com norte-americanos e 50 mil filhos desses casais”, comentou Barbara à TV Globo. “A medida pode ter um peso significativo na política norte-americana.”

A imigração é uma das prioridades para os eleitores norte-americanos, que supera até mesmo a inflação e o custo de vida, segundo pesquisas recentes.

A menos de cinco meses para a eleição presidencial, a oposição acusou Joe Biden de tomar uma medida eleitoreira. No entanto, os imigrantes que regularizarem sua situação com o novo decreto não poderão votar nas próximas eleições, a menos que obtenham a cidadania norte-americana — processo que pode levar anos.

Fonte: revistaoeste

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