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Israel prende 8 funcionários da agência da ONU por vínculos com Hamas: entenda o caso

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O governo de anunciou que prendeu oito funcionários de uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que estariam ligados ao Hamas.

Os funcionários trabalhavam na Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA), na Faixa de Gaza. Conforme o jornal israelense Maariv, as foram responsáveis pela operação.

De acordo com o jornal, documentos secretos mostram provas que ligam os funcionários ao Hamas. Eles foram transferidos para Israel para investigação adicional.

O relatório destacou que a UNRWA entrou em contato com Israel e solicitou acesso aos documentos, para contatar os indivíduos.

Israel prendeu os funcionários da ONU desde o início do conflito

Segundo o jornal israelense The Jerusalem Post, a prisão dos funcionários ocorreu durante os últimos meses de combates, de outubro a fevereiro. Um dos detidos é suspeito de participar no massacre que o Hamas conduziu em 7 de outubro.

O documento secreto revela que, recentemente, a UNRWA fez um apelo aos partidos políticos relevantes em Israel, além de uma lista detalhada dos oito detidos.

escritorio UNRWA
Placa Do Escritório Da Unrwa No Oriente Médio | Foto: Reprodução/Wikimedia Commons/Romandeckert

A gestão da ONU solicitou as seguintes informações sobre os funcionários presos: onde estão detidos, o estado da investigação contra eles e a comprovação das atividades terroristas.

Conforme o Jerusalem Post, o governo de Israel disse que ainda não respondeu aos apelos da UNRWA e da ONU e que a investigação dos oito detidos continua em curso.

Os funcionários da agência da ONU ligados ao Hamas

O apelo da UNRWA ocorre momentos depois do início da campanha de Israel para retirar a organização de Gaza. Na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Israel Katz, revelou o “Folheto da UNRWA” durante o seu discurso na Conferência de Segurança de Munique.

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Israel Katz, Durante Seu Discurso Na Conferência De Segurança De Munique | Foto: Reprodução/Twitter/Israel_Katz

O texto continha provas explícitas do envolvimento dos funcionários da organização em atividades terroristas. “A organização serve como um braço do Hamas — seus líderes deveriam renunciar”, afirmou Katz.

De acordo com as autoridades israelenses, dos 12 mil trabalhadores da UNRWA em Gaza, 440 são terroristas do Hamas. O relatório diz que cerca de 2 mil outros funcionários são agentes registados do Hamas, mas não da ala militar.

Ainda outros 7 mil funcionários da UNWRA supostamente têm um parente de grau que é terrorista do Hamas. Dos 12 mil funcionários, por 9,5 mil estão ligados ao Hamas.


Estêvão Júnior é estagiário da Revista em São Paulo. Sob supervisão de Edilson Salgueiro

Fonte: revistaoeste

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