O governo de libertou nesta sexta-feira, 24, 39 prisioneiros palestinos que estavam detidos em território israelense. Ao todo, são 24 mulheres e 15 adolescentes do sexo masculino.
A informação foi divulgada na rede social X (antigo Twitter) de Majed al-Ansari, porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Catar. O país mediou o .
Os presos, todos da Cisjordânia ocupada ou de Jerusalém, foram entregues ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Eles foram levados para o posto de Beitonia, onde foram libertados.
Troca de reféns por prisioneiros
A soltura faz parte do acordo de trégua temporária com o Hamas. Na manhã desta sexta-feira, 24, o grupo terrorista soltou 13 reféns israelenses, 10 tailandeses e 1 filipino.
Todos saíram pelo sul da Faixa de Gaza, foram recebidos por homens do Exército de Israel e encaminhados para uma base militar a fim de receber atendimento médico e cuidados psicológicos.
Os reféns libertados pelo Hamas foram acolhidos pela Cruz Vermelha, que confirmou que eles estão bem.
As pessoas estavam mantidas em cativeiro pelo Hamas desde o dia 7 de outubro, quando foram sequestradas nos ataques terroristas contra Israel.
O acordo entre Israel e Hamas foi intermediado pelos Estados Unidos, Catar e Egito.
O Hamas se comprometeu a soltar pelo menos 50 dos 240 reféns que mantém na Faixa de Gaza. Em troca, o governo israelense vai libertar 150 prisioneiros palestinos.
O acerto também prevê .
Todos saíram pelo sul da Faixa de Gaza, foram recebidos por homens do Exército de Israel e encaminhados para uma base militar a fim de receber atendimento médico e cuidados psicológicos.
Duas fases do acordo
Na primeira fase do acordo, o Hamas deve libertar cerca de 50 mulheres e crianças com menos de 19 anos mantidas na Faixa de Gaza. Já Israel deve soltar pelo menos 150 prisioneiro palestinos, a maioria mulheres e menores.
O acordo também prevê a proibição de tráfego aéreo no sul da Faixa de Gaza nos quatro dias de cessar-fogo e no norte da região por seis horas em cada dia de trégua. Haverá livre circulação de pessoas para facilitar o deslocamento do norte para o sul do enclave palestino.
Na segunda fase do acerto, o Hamas poderá libertar mais reféns em troca de Israel estender o cessar-fogo.
De acordo com a emissora Al Jazeera, mais da metade dos 240 reféns mantidos pelo Hamas são estrangeiros ou tem dupla nacionalidade ligada a cerca de 40 países, como Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Portugal, Argentina, Chile, entre outros.
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Fonte: revistaoeste