As anunciaram que, nas últimas duas semanas, conseguiram eliminar sete terroristas do Hamas envolvidos no massacre de 7 de outubro de 2023. As operações militares contra os integrantes da organização ocorreram no centro da Faixa de Gaza.
“Em ataques seletivos, as tropas da Brigada 990 eliminaram numerosos terroristas, incluindo sete que participaram do massacre de 7 de outubro”, afirmaram autoridades israelenses.
Os terroristas identificados eram Abd al Razzeq, Marzuk al Hur, Abd Abu, Awad Yusri, Omar Abu Abdalah, Ahmed Zahid e Maad Abu Garboua.
Veja nesta publicação das FDI fotos de alguns dos terroristas eliminados nas última semanas por soldados israelenses:
🔴13 months later, we are still eliminating terrorists who participated in the October 7 massacre.
During ongoing operations in Central Gaza, our troops eliminated several terrorists through targeted strikes, including 7 who participated in the massacre.
The IDF will continue… pic.twitter.com/xGwxkB2JTd
— Israel Defense Forces (@IDF) December 3, 2024
Além de neutralizar os terroristas, as forças israelenses destruíram infraestruturas do Hamas, como os abrigos usados para observação e locais de franco-atiradores.
“As Forças de Israel vão continuar operando para localizar e eliminar terroristas que conduzem atividades terroristas contra civis de Israel e aqueles envolvidos no massacre de 7 de outubro”, anunciaram as FDI.
Operações em Gaza e resgate de reféns de Israel
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, justificou as operações em Gaza como necessárias para resgatar reféns que continuam presos nos cativeiros do Hamas. Atualmente, quase cem pessoas permanecem sob o poder dos terroristas. Ao menos 35 foram assassinadas, segundo o governo de Israel.
Netanyahu destacou que as operações são essenciais para desmantelar a capacidade militar do Hamas e garantir a segurança da população em longo prazo.
Em um desenvolvimento paralelo, o Hamas e o partido Fatah chegaram a um acordo no Cairo para criar um comitê de governança independente na Faixa de Gaza, uma vez que o conflito termine.
Esse comitê será composto de profissionais independentes, encarregados de administrar o território de forma “imparcial”. A expectativa é que tal decisão represente algum tipo de avanço nas negociações para a estabilização do Oriente Médio.
Tensões nas negociações políticas
Israel tem afirmado consistentemente que o Hamas não deve ter papel no futuro governo da Faixa de Gaza depois do cessar das hostilidades.
A formação do comitê independente pode ser um ponto de tensão nas negociações, já que Israel busca garantias de que o Hamas não vai mais influenciar o futuro político do enclave, informou a agência internacional de notícias EFE.
Fonte: revistaoeste