De acordo com o jornal norte-americano The Wall Street Journal (WSJ), as autoridades israelenses divulgaram um relatório em que afirmam o objetivo do governo: “Eliminar o Hamas e matar os líderes (do grupo terrorista) que estão se escondendo no exterior depois do fim da guerra”. O documento teria sido publicado ainda nesta quinta-feira, 30, antes do fim do cessar-fogo.
O relatório teria citado fontes israelenses que alegam que o país já estaria iniciado os preparativos para a eliminação “direcionada no exterior”.
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De acordo com Israel, os membros do Hamas são conhecidos por se esconderem em todo o Oriente Médio, incluindo o Líbano, Catar e Turquia. A matéria do WSJ, diz que as autoridades israelenses teriam afirmado “explicitamente que isso não será um obstáculo na busca de eliminar o Hamas”.
Em novembro, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin, Netanyahu, declarou em uma coletiva de imprensa ter instruído o serviço de inteligência estrangeira de Israel, Mossad, a “agir contra os líderes do Hamas onde quer que estejam”.
Na mesma coletiva, o ministro da Defesa do país, Yoav Gallant, afirmou que os chefes do grupo terrorista palestino estavam “marcados para a morte”. O ministro ressaltou que a luta de Israel não era só contra os terroristas em Gaza, mas também contra aqueles que “voam em aviões caros”.
O objetivo de Israel de buscar chefes do Hamas no exterior não é consenso dentro da Mossad.
Ainda de acordo com o WSJ, alguns funcionários israelenses tinham a intensão de iniciar a campanha de caça aos chefes do Hamas no exterior logo após o massacre de 7 de outubro. Isso não aconteceu. A ideia não teria conquistado unanimidade dentro de Israel.
Segundo o jornal norte-americano, o ex-diretor da Mossad, Efraim Halevy, teria chamado o plano de “pouco realista”.
Fonte: revistaoeste