O gabinete de segurança de Israel aprovou nesta sexta-feira, 17, o acordo de cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza. , mas divergências com o Hamas e entre partidos de extrema direita adiaram a definição.
Os membros do gabinete do primeiro-ministro de Israel, , precisam primeiramente aprovar o documento antes de o acordo entrar efetivamente em vigor. A chefia militar recomendou a aprovação do acordo, que deve receber a chancela dos ministros.
Apesar dos impasses de última hora, o núcleo do primeiro-ministro declarou principalmente que o acerto poderia começar a valer neste domingo, 19, conforme estabeleceram os mediadores do conflito no Oriente Médio.
Na quinta-feira, o ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, ameaçou renunciar e remover seu partido do governo israelense se o gabinete aprovasse o cessar-fogo. Ben-Gvir argumentou que a medida iria .
Apesar disso, a ameaça tem poucas chances de comprometer o acordo de cessar-fogo, na visão de analistas. Legisladores da oposição prometeram apoiar Netanyahu para que um consenso de trégua prevaleça nas negociações
Com base em uma estrutura estabelecida pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e endossada pelo Conselho de Segurança da ONU, o acordo de três fases deve começar com a libertação gradual de 33 reféns ao longo de um período de seis semanas. O processo incluiria mulheres, crianças, idosos e civis com ferimentos. Tel Aviv autorizaria a soltura de centenas de prisioneiros palestinos.
Entre os 33 reféns, acredita-se haver cinco soldados israelenses. Cada um desses reféns que ficarem livres permitiria a soltura de 50 prisioneiros palestinos, incluindo 30 terroristas condenados que cumprem penas perpétuas. Ao final da primeira fase, todos os reféns civis, estima-se, serão libertados, assim como os corpos daqueles que não sobreviveram.
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Fonte: revistaoeste