As apresentaram ao Gabinete de Guerra o plano para evacuar os civis palestinos da cidade de Rafah, no sul de Gaza. O local, na fronteira com o Egito, é um dos principais corredores de ajuda humanitária. Conforme a ofensiva avança, a cidade passa a fazer parte da estratégia operacional no futuro do conflito.
O Gabinete de Guerra, composto de três membros — o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu; o ministro da Defesa, Yoav Gallant; e o ministro de Gabinete, Benny Gantz, além de vários observadores –, também aprovou o fornecimento de ajuda humanitária ao sul da faixa de gaza.
De acordo com Netanyahu, o auxílio será prestado “de forma a evitar os saques que ocorreram no norte da faixa de Gaza e em outras áreas”.
Mais de 1 milhão de palestinos, a maioria deslocada de outras áreas, foram para Rafah, a última cidade de Gaza que ainda não sofreu os impactos do conflito contra os terroristas do Hamas, autores do massacre em Israel no dia 7 de outubro do ano passado, que deixou 1,2 mil mortos, incluindo mulheres, idosos e bebês.
Israel afirma ter eliminado o Hamas na maior parte de Gaza
As FDI afirmam que, desde o início da campanha para derrubar o regime do Hamas em Gaza, destruir o grupo terrorista e libertar os reféns, já desmantelaram a eficácia da organização criminosa na maior parte do território da Faixa.
Mais da metade dos 253 sequestrados pelo Hamas no ataque a Israel continuam em cativeiro.
Israel agora avança com os planos para uma ofensiva militar em Rafah, último reduto do Hamas em Gaza, sendo também o local para onde mais da metade da população do território de 2,3 milhões de habitantes se refugiou, de acordo com o jornal hebraico The Times of Israel.