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Israel alega: 17% dos funcionários da ONU em Gaza são identificados como terroristas

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O governo de Israel declarou que quase 17% dos trabalhadores da , na Faixa de Gaza, fazem parte de grupos terroristas. Segundo Tel-Aviv, .

“A UNRWA não pode desempenhar nenhum papel em Gaza”, afirmou o porta-voz da embaixada israelense em Madri, Tal Itzhakov. “Quebrou toda a sua neutralidade, e é preciso encontrar um substituto.”

Tal Itzhakov, porta-voz da Embaixa de Israel em Madri
Tal Itzhakov, Porta-Voz Da Embaixa De Israel Em Madri | Foto: Reprodução/Linkedin/Tal Itzhakov

As informações foram anunciadas por Itzhakov, em uma videoconferência com repórteres. Na conversa, o político apresentou um relatório da Inteligência israelense em Gaza sobre “infraestrutura terrorista”.

O porta-voz afirmou que há cerca de 2 mil membros do Hamas e da Jihad Islâmica na agência da ONU em Gaza. Desse número, 485 foram apontados como integrantes da ala militar de organizações terroristas.

Itzhakov informou na reunião virtual que 18 diretores de escolas dessa agência são militares de células terroristas em Gaza. A declaração se baseia no novo relatório sobre dados dos trabalhadores da UNRWA.

O oficial apresentou gráficos e fotos de estruturas terroristas dentro do complexo da agência. Aos jornalistas foram exibidos pontos de lançamento de foguetes, túneis, poços e armazéns. Itzhakov afirmou que todos esses dados esclarecem “quanto a infraestrutura terrorista está incorporada nas organizações da UNRWA.”

Com base nesses novos relatórios, Israel pede aos países que parem de financiar a UNRWA. Alemanha, Estados Unidos, França e Japão são Estados que enviam recursos para a agência.

“Queremos expandir e garantir a ajuda humanitária em Gaza”, disse o porta-voz. “Mas não através da UNRWA.”

Hamas dificulta cessar-fogo com Israel

Quando interpelado sobre um possível cessar-fogo, Itzhakov acusou o Hamas de impedir que haja um acordo. Segundo ele, o grupo terrorista está usando os civis para pressionar a comunidade internacional.

“Temos 134 pessoas raptadas em Gaza que devem ser libertadas”, afirmou o porta-voz. “É uma prioridade para o país.”


Gabriel de Souza é estagiário da Revista em São Paulo. Sob a supervisão de Edilson Salgueiro

Fonte: revistaoeste

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