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Irã liderará a Conferência da ONU sobre Desarmamento: Saiba mais sobre o evento de importância global em prol da paz e segurança.

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A (ONU) anunciou que o Irã vai presidir uma das etapas da Conferência sobre Desarmamento 2024, um fórum internacional destinado a negociar e elaborar acordos sobre o controle de armas.

As sessões ocorrerão entre 22 de janeiro e 13 de setembro, com cinco países revezando a presidência: India, Irã, Iraque, Irlanda e Israel.

O governo iraniano será o responsável por conduzir os trabalhos por duas etapas: de 18 a 29 de março; e de 13 a 24 de maio.

De acordo com a ONU, a escolha é feita por ordem alfabética seguindo a lista dos 65 membros da Conferência sobre Desarmamento, da qual o Brasil também faz parte.

O texto de apresentação da Conferência, publicado na página oficial da ONU, ressalta que em edições anteriores, o evento “negociou acordos multilaterais significativos de limitação de armas e desarmamento”. O órgão citou o “Tratado de Proibição Completa de Testes Nuclerares”.

Analistas políticos criticam a ONU

O professor André Lajst, presidente no Brasil da Stand With Us, ONG internacional dedicada a promover a relação positiva com Israel, usou as redes sociais para criticar a presença do Irã na presidência da Conferência.

O doutor em Ciências Políticas ressaltou que a “República Islâmica financia e fornece armamento militar a diversos grupos terroristas”.

O advogado canadense e ativista dos direitos humanos, Hillel Neuer, também usou as redes sociais para criticar o que chamou de “piada”.

Em seu perfil no Instagram, Neuer escreveu: “Permitir que um fora-da-lei internacional supervisione os esforços internacionais de controle de armas é simplesmente errado”.

Saiba quais são os principais itens da agenda da Conferência do Desarmamento 2024

A agenda da Conferência tem como itens principais de discussão o fim da corrida armamentista nuclear e a prevenção da guerra nuclear, incluindo todas as questões relacionadas a essa questão.

Estão previstos também os debates sobre a prevenção de uma corrida armamentista no espaço exterior; além de acordos internacionais para assegurar os Estados não nucleares contra o uso ou ameaça de uso de .

De acordo com a ONU, os países irão abordar ainda os novos tipos de armas de destruição em massa e novos sistemas dessas armas; e as armas radiológicas, além de um programa de “transparência em armamentos”.

Fonte: revistaoeste

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