No domingo 19, o governo do Irã revelou o míssil hipersônico Fattah 2, armamento produzido pela Força Aeroespacial do Corpo da Guarda da Revolução Islâmica (IRGC), uma divisão de pesquisa da Força Aérea do Irã.
De acordo com o portal R7, o novo míssil foi exibido durante uma exposição realizada na Universidade de Ciência e Tecnologia do Irã. Na ocasião, foram apresentados ao público os últimos avanços na área de tecnologia aeroespacial do país da Ásia Ocidental.
Míssil teleguiado de última geração
De acordo com informações divulgadas pela IRNA (agência de notícias do Irã), o Fattah 2 é um míssil teleguiado de última geração. O armamento foi classificado como arma hipersônica. E o está na lista dos quatro países do mundo que detêm capacidade para fabricar esse tipo de arma.
Apoio ao grupo terrorista Hamas
O Irã é um dos principais apoiadores políticos e financeiros do grupo terrorista — que atua na Palestina. O grupo é responsável pela deflagração do novo conflito no Oriente Médio, no dia 7 de outubro, quando invadiu Israel matando mais de 1.200 pessoas. Durante o ataque, o Hamas sequestrou cerca de 240 pessoas — hoje mantidas em cativeiro na Faixa de Gaza.
O que é um míssil hipersônico?
O Fattah 2 é um tipo de míssil capaz de viajar a velocidades extremamente altas, cinco vezes a velocidade do sim — ou mais rápido. Tal velocidade torna os chamados mísseis hipersônicos muito difíceis de ser detectados e, assim, interceptados pelos sistemas de defesa atuais.
Tais mísseis podem transportar ogivas nucleares e ser lançados a partir de aviões, navios, submarinos ou simplesmente de bases terrestres. Esse tipo de armamento é uma ameaça significativa no âmbito dos conflitos modernos. Isso porque eles combinam a velocidade extremamente alta com capacidade de manobra e trajetórias de voo variáveis.
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A tecnologia hipersônica também pode ser utilizada no âmbito civil, como em sistemas de transporte rápido e também na exploração espacial. Porém, o desenvolvimento e o uso desses mísseis implicam as questões de segurança e estabilidade a nível mundial. O controle de tais armas não é tão fácil.
Fonte: revistaoeste