A operação que investiga o desaparecimento da britânica Madeleine McCann, em Portugal, recebeu mais recursos e chegou a £ 13,2 milhões (o equivalente a R$ 85,7 milhões).
Mais de 17 anos depois do desaparecimento de Madeleine McCann, que tinha 3 anos na época, a investigação da , o quartel general da Polícia Metropolitana de Londres, recebeu mais £ 192 mil (R$ 1,24 milhão).
A adição da verba partiu do Ministério do Interior. Em 2007, Madeleine McCann desapareceu enquanto estava de férias com sua família no Algarve, extremo sul de Portugal.
O sumiço aconteceu quando seus pais jantavam em um restaurante. Ambos deixaram a menina no quarto de hotel. De lá para cá, a busca por pistas sobre seu paradeiro tem mobilizado recursos significativos.
O financiamento da Operação Grange, que conta com uma equipe de três agentes da polícia e um membro do pessoal policial, é descrito pelo ministro do Interior da Inglaterra, Lord Sharpe, como um “orçamento especial”. Esses profissionais trabalham em tempo parcial dedicados ao caso de Madeleine McCann.
O principal suspeito do desaparecimento da menina é Christian Brueckner, atualmente detido por outros crimes, como estupro e pedofilia, na Alemanha.
Uma testemunha relatou que Brueckner teria confessado o assassinato de Madeleine McCann depois de sequestrá-la do hotel onde estava hospedada. O criminoso vivia próximo ao local do desaparecimento da criança, no Algarve.
Caso Madeleine McCann: Justiça retoma julgamento de suspeito
Durante julgamento, o principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann ficou em silêncio. Ele nada falou durante o segundo dia de seu julgamento por supostos estupros e agressões sexuais. As informações são da agência AFP.
Brueckner, um alemão de 47 anos, já é julgado por agressões sexuais e estupros cometidos entre os anos 2000 e 2017 em Portugal. O julgamento teve início em fevereiro, em .
O processo foi adiado depois que a defesa plantou dúvidas sobre a imparcialidade de uma juíza. Foi reaberto no fim daquele mês, com um novo juiz consultor.
O advogado de Brueckner, Friedrich Fuelscher, afirmou que seu cliente invocaria o direito de ficar em silêncio, depois que as acusações foram lidas.
Fuelscher argumentou que a defesa tinha fortes dúvidas sobre a evidência recolhida contra Brueckner. Citou que duas das três acusações de estupro se baseavam em relatos de testemunhas que viram imagens de vídeos já não mais disponíveis.
Fonte: revistaoeste