O instagram censurou a página de um ex-menino trans que fala sobre seu processo de “destransição de gênero”. O bloqueio ocorreu no sábado 9.
Em um post do X (antigo Twitter), a jovem influenciadora Chloe Cole revelou que o Facebook a notificou, sob a justificativa de que sua descrição na bio do Instagram era muito “violenta”.
“Se você acha que ler minha descrição é violento, imagine de fato conviver com tudo isso”, respondeu a jovem.
Segundo informações do site Post Millennial, a rede social derrubou a página porque Chloe detalhou sua jornada de transição e de destransição. A notificação aponta especificamente a descrição do seu perfil, que trata daqueles assuntos.
Em seu perfil estava escrito “19, mulher (XX), ex-criança trans, iniciou bloqueios hormonais aos 13. Dupla mastectomia aos 15, destransicionada aos 16”.
A influenciadora passou por uma cirurgia de retirada de mama aos 15 anos e mudou sua posição referente ao procedimento de transição de gênero. A prática é incentivada por movimentos de esquerda.
De lá para cá, Chloe produz conteúdo voltado para a sua rotina como uma pessoa que tenta voltar ao gênero de nascimento.
Restrições nas redes sociais
Em publicação, Chloe divulgou uma advertência do Instagram, que dizia que sua conta “não poderia aparecer para não seguidores”. A justificativa: a “atividade da página pode não seguir nossas diretrizes recomendadas”.
A mensagem ainda diz que o perfil de Chloe não aparecerá em páginas de busca on-line e nas ferramentas do próprio Instagram.
Em entrevista ao site Post Millennial, Chloe disse que está chateada com a forma como as plataformas usam o assunto relacionado à transição de gênero para esconder as publicações de pais, crianças e cidadãos que mais precisam ouvir sua mensagem.
“Crianças suficientes já foram vitimizadas por essa pseudociência bárbara”, disse a jovem. “Por favor, deixem-me ser o aviso final.”
Chloe está processando os médicos que realizaram sua cirurgia, alegando más práticas. A influenciadora disse que eles falharam ao não notificá-la sobre os potenciais efeitos colaterais da intervenção cirúrgica.
A jovem sofre ataques constantes de ativistas a favor da transição de gênero e dos militantes denominados como antifa, além da censura das big techs.
Chloe já enfrentou protestos em reuniões em Nashville, no Estado de Tennessee, em janeiro. Na época, a influenciadora falou contra a ideologia de gênero ensinada para crianças em escolas.
Fonte: revistaoeste