Apesar de uma , o presidente abriu um pequeno espaço para se encontrar nesta segunda-feira, 23, com as Mães da Praça de Maio, grupo de mulheres formado para cobrar a descoberta do paradeiro de seus filhos e de outros desaparecidos durante a ditadura militar argentina (1976-1983).
“As Mães e as Avós da Praça de maio são uma inspiração na defesa da democracia na América Latina”, disse o presidente, que revelou estar emocionado com o encontro.
As Mães e Avós da Praça de Maio são uma inspiração na defesa da democracia na América Latina. Emocionado com o nosso encontro de hoje.
📸: @ricardostuckert pic.twitter.com/Kq69tH816C
— Lula (@LulaOficial) January 23, 2023
Em publicação no Twitter, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, expressou “admiração por essas mulheres que lutam por dignidade e reparação de direitos” e que “tiveram seus filhos e netos assassinados ou desaparecidos durante a ditadura militar”.
Antes mesmo de ser chegar à Presidência pela primeira vez, , e manteve a tradição. Em novembro passado, na ocasião da morte de , conhecida por comandar o emblemático movimento de mães após dois de seus filhos e sua nora desaparecerem na década de 1970, publicou uma foto tirada há décadas com a ativista.
“Hebe dedicou sua vida à luta por memória e justiça. Defensora dos direitos humanos, ajudou a criar um dos mais importantes movimentos democráticos da América Latina”, escreveu ele, destacando que a argentina, junto com outras mães, liderou “marchas silenciosas” por paz e justiça. “Sua luta e perseverança seguem sendo exemplo para os que acreditam em um mundo mais democrático.”, finalizou.
O movimento das mães que protestavam por seus filhos desaparecidos, liderado por Hebe Bonafini, teve início em 30 de abril de 1977, em plena ditadura militar na Argentina, quando catorze mulheres se reuniram na Praça de Maio, em frente à sede do governo em Buenos Aires. A partir dali e por mais de 40 anos, seguiram-se inúmeros protestos e uma luta incansável pela verdade, memória, justiça e pela vida.
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Fonte: Veja