O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, convidou Javier Milei, presidente eleito da Argentina, para visitar o país do Oriente Médio. O convite foi feito por telefone, nesta segunda-feira 4.
Durante a conversa, o premiê israelense também agradeceu a Milei pela intenção de transferir a embaixada argentina para Jerusalém.
Netanyahu também deu os parabéns ao argentino pela vitória, que tomará posse da Presidência no próximo domingo, 10. O político israelense agradeceu a Milei pelo apoio na guerra contra o Hamas.
+ Leia mais notícias de Mundo em Oeste
Transferência da embaixada foi tema de conversa entre Milei e Netanyahu
Caso a transferência da Embaixada da Argentina seja realizada, o país vai juntar-se a um grupo seleto, que inclui os , que possuem a sede diplomática em Jerusalém.
Jerusalém é a sede do governo israelense, porém, não é reconhecida pela Organização das Unidas nem pela União Europeia como parte do território de Israel. A maioria dos países faz de Tel-Aviv a capital reconhecida internacionalmente, sendo sede de mais de dezenas de embaixadas.
Anteriormente, Milei afirmou que deseja se converter ao judaísmo. Em 27 de novembro, durante viagem aos Estados Unidos, o argentino visitou o túmulo do rabino Menachem Mendel Schneerson, morto em 1994 e conhecido como o Rebe de Lubavitch.
A visita ao cemitério de Montefiore, no bairro Queens, em Nova York, fazia parte de uma promessa religiosa do argentino e tinha como objetivo agradecer a vitória nas eleições.
Netanyahu promete “vitória total” contra o Hamas
afirmou, no sábado 2, que não permitirá que a Autoridade Palestina assuma o controle da Faixa de Gaza . O premiê prometeu continuar a guerra até que seja alcançada a “vitória total” sobre o Hamas.
A fala aconteceu durante uma coletiva de imprensa no quartel-general do exército, em Tel-Aviv. Netanyahu acusou a Autoridade Palestina, com sede em Ramallah, de promover e financiar o terrorismo. O premiê israelense descreveu a criação da entidade política como “um terrível erro estabelecido sob acordos de Oslo”.
Segundo o premiê israelense, a Autoridade Palestina seria a responsável pelo fomento do ódio.
“A Autoridade Palestina paga a assassinos”, disse Netanyahu. “Educa seus filhos para odiar Israel e, para minha tristeza, para assassinar judeus. Ultimamente, para o desaparecimento do Estado de Israel.”
Fonte: revistaoeste