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Homem enfrenta meses à deriva no Pacífico antes de finalmente chegar em terra firme

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Quase três meses depois de ficar à deriva nas águas do Oceano Pacífico, Tim Shaddock, um marinheiro australiano de 54 anos, e sua cadela, Bella, conseguiram chegar a terra firme.

O navegador saiu de La Paz, na Baja California Sur (Estado mexicano), rumo à Polinésia Francesa. A viagem tinha um trajeto de mais de 6 mil quilômetros, mas foi interrompida quando uma tempestade danificou o barco.

Semanas depois, um atuneiro (barco usado geralmente para a pesca de atum) encontrou a embarcação à deriva no Pacífico.

Para sobreviver, Shaddock teve de comer peixe cru e beber água da chuva. “Passei por uma prova muito difícil no mar”, revelou o marinheiro, em entrevista ao canal australiano 9News. “Só preciso de descanso e boa comida, porque estou sozinho no mar há muito tempo.” A empresa Grupomar, proprietária do atuneiro, anunciou o resgate do australiano em suas redes sociais, na segunda-feira 17.

Depois de meses no Pacífico, como o homem foi resgatado

A tripulação do atuneiro María Delia, capitaneado por Óscar Meza, viu o marinheiro boiando num barco avariado. Eles estavam no meio do Pacífico, a mais de 2 mil quilômetros da costa.

Shaddock tinha se perdido havia quase três meses, e a empresa Grupomar ressalta que ele apresentava sinais de desidratação e insolação, “em situação extremamente precária”. O navegador ficou sem recursos adequados nem abrigo e se alimentava precariamente, acompanhado apenas por sua cadela, Bella.

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Imagem Do Marinheiro Australiano Em Reabilitação | Foto: Divulgação/Facebook/Grupomar

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“Graças à experiência da tripulação do navio, ele pôde ser resgatado são e salvo e recebeu os cuidados médicos, hidratação e alimentação necessários”, informou a Grupomar, em comunicado.

A empresa informou diferentes autoridades, como o secretário da Marinha e a Embaixada da Austrália, para que os trâmites necessários e os protocolos legais fossem efetuados, para que o náufrago australiano pudesse regressar ao seu domicílio, em Sydney. Esse não é o primeiro caso de resgate oceânico realizado por um dos navios do Grupomar.

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Fonte: revistaoeste

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