Na manhã deste domingo, 27, cerca de 75 mísseis do Hezbollah dispararam do Líbano em direção ao norte de Israel, segundo informações das (FDI). Sirenes acionaram nas regiões da Galiléia Superior e Central para alertar a população sobre a chegada dos projéteis em território israelense.
Alguns mísseis foram interceptados, mas outros causaram danos, incluindo a destruição de um edifício em Tamra, Galiléia. Várias pessoas foram hospitalizadas, mas ainda não se sabe a gravidade dos ferimentos.
Também neste domingo, o Exército israelense relatou a morte de Ahmed Jafar Maatouk, comandante do em Bint Jbeil, no sul do Líbano.
Israel realizou ataques aéreos em território libanês, com foco em integrantes do grupo terrorista e na infraestrutura do Hezbollah, apoiado pelo Irã. Em 23 de setembro, o registrou seu dia mais mortal desde 2006, com mais de 500 mortes.
A contraofensiva de Israel no Líbano
Os ataques israelenses atingiram várias partes do Líbano, incluindo Beirute. Milhares de pessoas fugiram para abrigos, e o chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah, morreu em um ataque aéreo na capital.
A troca de ataques entre Hezbollah e Israel começou depois da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro. A partir daquele dia, Israel decidiu revidar o atentado do Hamas, que invadiu o país vizinho e matou pelo menos mil pessoas. Até hoje, reféns israelenses permanecem nas mãos do grupo terrorista palestino.
Em virtude dos ataques, muitos residentes do norte de Israel, próximo à fronteira com o Líbano, deslocaram-se. O primeiro-ministro (Likud) prometeu garantir o retorno desses cidadãos às suas casas.
Em 17 de setembro, Israel oficializou o retorno dos reféns como objetivo de guerra. Pelo menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques.
Fonte: revistaoeste