Na madrugada deste domingo, 25, o , grupo terrorista apoiado pelo Irã, lançou mais de 300 mísseis, conhecidos como “Katyusha”, contra . A maior parte dos mísseis acabou interceptada ainda no ar pelo sistema de defesa aérea israelense.
O ataque partiu do Líbano e é uma resposta à morte de um dos líderes do grupo, Fuad Shukr, eliminado em julho deste ano pelas Forças de Defesa de Israel. Ismail Haniyeh, chefe do Hamas, também foi abatido no Irã.
Os foguetes são de criação da União Soviética, no período da Segunda Guerra Mundial. O nome “Katyusha” significa “pequena Katy”.
O Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS, em inglês) afirma que o disparo desse tipo de artefato é com lançadores. Ele não é guiado.
O foguete Katyusha aumenta o nível de ameaça contra os alvos. Caracterizado por voar baixo em trajetos curtos, é difícil de interceptar. Atualmente, o grupo terrorista Hezbollah possui vários modelos da arma, com alcance e tamanho diferentes.
Algumas versões têm autonomia de 40 km e carregam uma ogiva de 20 kg, com alto poder de destruição. De acordo com o CSIS, um dos foguetes mais conhecidos leva 6 kg de munição e viaja até 20 km. Durante a explosão, ele dispersa fragmentos — característica que aumenta o poder de destruição.
Um levantamento realizado há 18 anos mostrou que o Hezbollah tinha cerca de 8 mil foguetes Katyusha de 107 mm e 122 mm. O número, no entanto, aumentou nos últimos anos, conforme analisa especialistas do CSIS.
O Irã é o principal fornecedor desse tipo de foguete. O país também entregou ao grupo terrorista uma série de lançadores montados em caminhões.
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Sob Israel pesa a acusação de ter executado os dois ataques que resultaram nas mortes dos líderes terroristas. As promessas de retaliação não pararam de lá para cá e partiram do Irã e do Hezbollah.
O Hezbollah, inclusive, divulgou em meados de agosto imagens com grandes lançadores de mísseis em túneis subterrâneos. O grupo também tem feito ameaças recorrentes a Israel.
Forças israelenses bombardearam estruturas do Hezbollah, no sul do Líbano, em resposta ao ataque do grupo fundamentalista. O governo do país também declarou situação de emergência.
Fonte: revistaoeste