Uma mulher morreu e outras oito pessoas ficaram feridas depois de um ataque do grupo terrorista Hezbollah na cidade de Safed, localizada no norte de . A mulher foi identificada como a sargento Omer Sarah Benjo, de 20 anos. Ela fazia parte das Forças de Defesa de Israel (FDI).
Os mísseis foram disparados do pelo grupo terrorista. As informações foram divulgadas pelo serviço de emergência israelense nesta quarta-feira, 14.
É a segunda vez em menos de três meses que a região é bombardeada pelo . No dia 27 de dezembro de 2023, as cidades de Kiryat Shmona e Rosh Hanikra foram atingidas por cerca de 34 foguetes. Na ocasião, ninguém ficou ferido.
Omer Sarah foi encontrada sem vida por paramédicos durante uma inspeção nos edifícios atingidos pelos projéteis. Outras pessoas também ficaram feridas e foram atendidas no hospital Ziv Medical Center. Uma delas teve ferimentos graves, enquanto outra teve ferimentos moderados. As demais seis vítimas apresentavam lesões leves.
Um vídeo do momento do ataque do Hezbollah foi publicado no Twitter/X.
Em resposta à agressão, o Exército israelense afirmou que está atacando posições do Hezbollah no território vizinho. “Numerosos lançamentos foram identificados ao cruzar do Líbano para as áreas de Netua, Manara”, afirmaram as FDI. “E em direção a uma base das Forças de Defesa de Israel no norte de Israel.”
Hezbollah fez ameaça a Israel em janeiro
No dia 2 de janeiro, o chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, fez ameaças a Israel durante um discurso transmitido pela televisão. O episódio ocorreu depois de as Forças de Defesa de Israel terem eliminado o então vice-presidente do Hamas, Saleh Al-Arouri.
Na época, Nasrallah chamou a ação de “flagrante agressão israelense” e afirmou que não haverá regras caso Israel entre em conflito com o Líbano. Segundo o terrorista, é do interesse do país ir até o fim na guerra.
“Uma guerra conosco será extremamente dispendiosa”, disse Nasrallah. “Não haverá teto nem regras caso Israel entre em guerra com o Líbano.”
A troca de ataques entre o Líbano e Israel resultou na morte de ao menos 250 pessoas ao longo dos últimos quatro meses.
Fonte: revistaoeste