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Hamas enganou Israel com comandantes fictícios: Revelações e estratégias do grupo terrorista

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O líder do Hezbollah, , teria sido informado dos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro meia hora antes do início. A informação é do jornal francês Le Figaro. A matéria, publicada nesta quarta-feira, 27, afirma ainda que existe um “racha” dentro do grupo terrorista palestino, e que o Hamas enganou Israel com comandantes fictícios.

Segundo o jornal, o líder da organização terrorista na Faixa de Gaza, Yahua Sinwar — que está sendo procurado pelas tropas israelenses na operação terrestre no sul de Gaza — ordenou que Saleh al-Aruri, do alto-comando do Hamas no Líbano, telefonasse para o chefe do Hezbollah minutos antes do massacre.

A reportagem, assinada pelo jornalista Georges Malbrunot, assegura estar baseada em fontes ligadas ao Hamas na Jordânia e em Gaza, além de outros grupos terroristas. Uma delas garantiu ter conexão com Sinwar.

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As fontes confirmaram que, embora várias pessoas estivessem cientes dos detalhes do plano, a data do ataque só era conhecida por Sinwar e Mohammed Deif, o líder da ala militar do Hamas.

Oussama Hamdan, por exemplo, integrante do alto-comando do Hamas no Líbano, só teria ficado sabendo do ataque ao ouvir as notícias no rádio.

A do jornalista francês traz evidências de desconexões entre as facções do Hamas, indicando um “racha” no grupo terrorista palestino por conta de decisões sobre os ataques sem precedentes a Israel.

As fontes garantiram que, para a preparação, os terroristas teriam enviado seus membros em missões de treinamento secretas, o que corrobora a teoria de que o massacre teria sido organizado durante dois anos.  

De acordo com o informante do Le Figaro, alguns detalhes foram restritos a algumas pessoas do fazendo com que o grupo ficasse, em grande parte, isolado.

O caso de Hamdan não é a única evidência da desconexão de Sinwar com o alto-comando do escritório político do Hamas no exterior. De acordo com a investigação de Malbrunot, o líder do grupo em Gaza teria se distanciado dos demais chefes, “mal respondendo às suas chamadas”.

Sinwar teria feito outro membro do escritório político, Musa Abu Marzouk, esperar vários dias antes de encontrá-lo durante sua última visita a Gaza. A reunião teria sido posteriormente descrita como “tumultuosa”.

O principal chefe da organização terrorista dentro de Gaza teria se distanciado também do Catar. “Ele não confiava muito neles”, disse a fonte do Le Figaro. “Antes da guerra, Israel bloqueou parte do dinheiro destinado ao Hamas. O enviado do Catar chegou à Faixa de Gaza com apenas US$ 13 milhões, em vez dos habituais US$ 30 milhões. Sinwar mandou que ele voltasse com o restante combinado.”

O emissário teria concordado e dito apenas: “Está bem. Mas prometa-me que as festas de fim de ano serão tranquilas.” Segundo a fonte, a isso, o líder do Hamas não teria respondido.

Hamas enganou Israel colocando comandantes fictícios depois do massacre, afirma jornal francês

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Israel Comemorou A Eliminação Do General Terrorista Ayman Nofal Sem Saber Que Ele Ocupava Ficticiamente O Cargo Para Enganar As Tropas, Segundo Fontes Do Jornal Francês | Foto: Reprodução/X

A reportagem afirma ainda que nas semanas que antecederam o massacre, os líderes da ala militar do Hamas trabalharam para substituir os nomes de muitas unidades de combate, com nomeações de comandantes fictícios para enfrentar a resposta de Israel depois do ataque.

Os que foram substituídos teriam continuado a servir “na superfície”, fazendo parecer que ainda ocupavam seus cargos com o de enganar Israel.

Entre eles, estaria , um general eliminado pelas(FDI) nas primeiras semanas da guerra. Ele foi apresentado como comandante do sistema de ência do Hamas, mesmo não ocupando mais o cargo.

A do Hezbollah na guerra entre Israel e o Hamas

Desde o início da guerra, o Hezbollah, aliado do Hamas, tem realizado quase que diariamente , na fronteira com o Líbano. O grupo assumiu todas as ofensivas na região, com disparos de foguetes, mísseis e drones, resultando em evacuações generalizadas das áreas residenciais próximas à fronteira.

Fonte: revistaoeste

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