Segundo a empresa de tecnologia , hackers do Irã pesquisaram por sites relacionados às eleições presidenciais dos em diversas regiões do país. O relatório publicado pela big tech, nesta quarta-feira, 23, relatou que o governo iraniano estaria atento às vulnerabilidades que poderiam influenciar o pleito norte-americano.
Uma autoridade do governo dos EUA informou ao portal CNN que várias agências federais têm observado a atividade cibernética do Irã.
O documento da empresa afirmou que as pesquisas ocorreram em abril de 2024. Os analistas, no entanto, descobriram os acessos recentemente. Os hackers também analisaram os principais meios de comunicação dos EUA.
Segundo as agências do governo norte-americano, o Irã tentou gerar atritos nas eleições de 2024. Os órgãos também informaram que a maioria dos ataques dos hackers estava direcionada à campanha do candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump. A ação também incentivou protestos contra a polícia em relação às manifestações antissemitas.
Especialistas da empresa de tecnologia acreditam que o fluxo de acesso iraniano deve aumentar na proporção que o pleito se aproxima. A expectativa é baseada no histórico de interferência do regime muçulmano.
Sondagens de hackers do Irã não se transformaram em invasões de sites eleitorais
Apesar das constantes buscas em sites eleitorais norte-americanos, não há evidências de que as pesquisas e as sondagens iranianas tenham sido transformadas em tentativas concretas de invasão.
Uma das preocupações da Casa Branca é que o Irã tente, junto com outros países, colocar a integridade da votação em evidência perante os cidadãos norte-americanos. Segundo os especialistas, os hackers poderiam divulgar informações públicas de eleitores para convencer as pessoas que eles têm acesso a esses dados sigilosos.
Em comunicado, a missão Permanente do Irã nas Nações Unidas negou as acusações. Além disso, afirmou que as alegações estão desprovidas de credibilidade e legitimidade. “A República Islâmica do Irã não se envolve em tumultos internos ou controvérsias eleitorais dos Estados Unidos.”
Fonte: revistaoeste