O presidente da , Mohamed Irfaan Ali, disse que o ditador da , , tenta “incutir medo no povo” guianense. Em entrevista à BBC, ele não descartou a hipótese de instalação de uma base militar norte-americana no país em meio às tensões em torno da região de Essequibo, rica em minérios e petróleo.
“Faremos tudo o que for necessário para garantir a soberania e a integridade territorial da Guiana”, declarou.
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Encontro entre líderes da Guiana e da Venezuela
Na quinta-feira 14, Ali e o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, deverão ter um encontro em São Vicente e Granadinas, no Caribe, às 11h (horário de Brasília).
O presidente da Guiana afirmou que aceitou o encontro para tentar resolver o imbróglio de forma pacífica.
Porém, ele negou que vai abordar a disputa por Essequibo e insistiu que esse é um caso que deve ser resolvido no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda.
A Corte é instância da Organização das Nações Unidas (ONU), responsável por resolver disputas entre países.
Ali também afirmou que a Venezuela deve respeitar os recursos energéticos naturais guianenses. Ele rebateu a fala de Maduro de que petroleiras dos Estados Unidos extraindo petróleo na Guiana seria “imperialismo”, classificando a declaração como “oportunismo”.
“Quando a Exxon investiu na Venezuela, por que isso não era imperialismo?”, questionou Ali.
“Como o chamado de Maduro para ter a BP e a Chevron investindo na Venezuela não é imperialismo? Ele está usando um padrão duplo.”
Fonte: revistaoeste