Membros do governo de Israel condenaram a Corte Penal Internacional de Haia por emitir contra o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant. Enquanto Haia acusa os israelenses de supostos “crimes de guerra”, autoridades do país dos judeus denunciam o tribunal por antissemitismo.
A Corte “mais uma vez demonstrou seu antissemitismo de ponta a ponta”, declarou o ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir.
“Nossa resposta aos mandados de prisão é aplicar soberania sobre todos os territórios de Judá e Samaria, estabelecer assentamentos em todas as partes do país e romper os laços com a autoridade [palestina] terrorista, juntamente com sanções”, escreveu o ministro no Twitter/X.
הוצאת צווי המעצר נגד ראש הממשלה בנימין נתניהו וח״כ גלנט היא חרפה שאין כדוגמתה, אך כלל לא מפתיעה.
בית הדין הפלילי הבינלאומי בהאג מראה שוב כי הוא אנטישמי מתחילתו ועד סופו. זהו טירוף מערכות מוחלט. אני מחזק את ראש הממשלה במלחמה הצודקת.
התשובה לצווי המעצר – החלת ריבונות על כל שטחי…
— איתמר בן גביר (@itamarbengvir) November 21, 2024
Líder da oposição, Yair Lapid afirmou que “Israel está se defendendo contra organizações terroristas que atacaram, assassinaram e violentaram nossos cidadãos”. “Esses mandados de prisão são uma recompensa ao terrorismo”, declarou Lapid.
Em uma publicação nas redes sociais, Benny Gantz, chefe da Unidade Nacional e ex-membro do gabinete de guerra de Netanyahu, disse que a decisão do Tribunal Penal Internacional constitui “uma cegueira moral e uma mancha vergonhosa de proporções históricas que jamais será esquecida”. Veja o post:
The ICC’s decision – moral blindness and shameful stain of historic proportion that will never be forgotten.
— בני גנץ – Benny Gantz (@gantzbe) November 21, 2024
‘Uma marca de vergonha’, avalia ex-ministro de Israel
Ex-primeiro-ministro de Israel Naftali Bennett também usou o Twitter/X para se pronunciar sobre o que chamou de “vergonha”. “Os mandados de prisão do TPI são uma marca de vergonha não dos líderes de Israel, mas do próprio TPI e de seus membros”. Confira a declaração de Bennet:
The ICC arrest warrants are a mark of shame not of Israel’s leaders but of the ICC itself, and its members.
On October 7th, Hamas brutally attacked Israel, murdering, burning alive and raping over 1200 Israelis.
Israel is fighting back the most just of wars against pure evil.…
— Naftali Bennett נפתלי בנט (@naftalibennett) November 21, 2024
Quem também saiu em defesa de Netanyahu e Gallant foi Miri Regev, ministra dos Transportes e Segurança Rodoviária de Israel. Segundo ela, o tribunal age com um “antissemitismo moderno disfarçado de justiça”.
Ela destaca que os mandados de prisão contra o primeiro-ministro israelense e o ex-ministro da Defesa são “um absurdo legal”. Confira a manifestação da ministra nas redes sociais:
*אנטישמיות מודרנית במסווה של צדק*
צווי המעצר נגד ראש ממשלת ישראל נתניהו ושר הבטחון לשעבר גלנט הם אבסורד משפטי. ישראל לא תתנצל על הגנה על אזרחיה – זהו לא פשע זו חובתנו הלאומית והמוסרית.— מירי רגב (@regev_miri) November 21, 2024
Fonte: revistaoeste