O governador do estado norte-americano de Maryland, o democrata Wes Moore, perdoou mais de 175 mil pessoas condenadas por uso e posse de maconha. As informações são da rede britânica BBC.
“Maryland vai usar este momento para corrigir muitos erros históricos”, disse Moore, que é do mesmo partido do presidente dos Estados Unidos, .
A maconha foi legalizada em Maryland depois de um referendo há cerca de um ano. “A legalização não volta no tempo”, lamentou o governador. “[Não dá] para corrigir décadas de danos causados pela guerra às drogas.”
De acordo com um relatório realizado em 2022 a pedido do governo de Moore, mesmo com o uso de uma maior quantidade de por brancos, os negros do Estado corriam mais que o dobro de riscos de serem presos por posse antes da legalização. As prisões das regiões têm mais de dois negros a cada três detentos.
O procurador-geral Anthony Brown disse que a medida “há muito esperada” será efetiva para retirar as “algemas modernas” do viés racial na aplicação das leis sobre a maconha. A resolução perdoará todas as acusações de posse de pouca quantidade e contravenções relacionadas ao uso de maconha.
As condenações mais antigas, que estão registradas em papel, podem ter o perdão solicitado. A medida também vai se aplicar a condenados que não estão mais vivos. Apesar de nenhuma das pessoas incluídas na ordem do governador estar na prisão, muitos condenados tiveram acesso a moradia, emprego e oportunidades educacionais negados por causa de seus antecedentes criminais.
Perdão a usuários de maconha no restante dos EUA
O governo federal também está reclassificando regras a respeito do consumo de maconha. O presidente Joe Biden emitiu duas vezes perdões em massa para cidadãos norte-americanos que enfrentam acusações de posse de maconha
Nos últimos cinco anos, moradores de pelo menos nove Estados dos EUA receberam perdões por condenações consideradas de baixo nível relacionadas à Cannabis. Mesmo proporcionando absolvição de crimes passados, a medida não garante apagar um registro criminal.
De acordo com o jornal , punições antigas serão removidas do sistema de antecedentes criminais dentro de dez meses, mas permanecerão nos registros públicos dos tribunais, se não houver uma solicitação de expurgo.
Revista , com informações da Agência Estado
Fonte: revistaoeste