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Gangue no Haiti ameaça políticos novamente: líder volta a alertar.

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As ruas de Príncipe, capital do Haiti, voltaram a presenciar ao longo da quinta-feira 14. O país está tentando formar um conselho de transição de depois da renúncia do primeiro-ministro, Ariel Henry.

Tiroteios foram registrados em vários bairros da cidade. Uma academia de polícia foi atacada por criminosos. Em meio ao estado caótico, o ex-policial e líder da aliança de gangues G9, Jimmy “Barbecue” Cherizier, voltou a ameaçar políticos.

Desta vez, as ameaças de Barbecue foram direcionadas a líderes que pretendem participar do conselho de transição. Segundo informações da agência de notícias Reuters, a mensagem foi compartilhada pelo aplicativo de mensagens WhatsApp.

No áudio, que possui cerca de sete minutos, Barbecue afirma que os políticos são responsáveis pela situação atual do Haiti e que eles “não têm ideia” do que irá acontecer. Ele também afirmou que irá monitorar políticos e suas famílias, e que a renúncia de Henry foi apenas “o primeiro passo da batalha” pela nação. 

O Haiti luta para resolver uma crise polí e humanitária. Gangues armadas controlam grande parte da capital e maior cidade do país, e grupos de direitos humanos relatam assassinatos, sequestros e violência sexual generalizados. Centenas de pessoas saíram de suas para tentar fugir do cenário de violência e insegurança.

A , grupo de países da região, informou os partidos políticos e outros setores sociais que irão compor o conselho de transição de nove membros que assumirá o poder. Eles também devem nomear um novo premiê interino e trabalhar para a formação de um novo órgão eleitoral.

Em 2 de fevereiro, uma gangue armada invadiu uma prisão de Porto Príncipe, capital do Haiti, e libertou 4 mil detentos. Os invasores estavam monitorando a penitenciária desde a quinta-feira . Diante da violência na cidade, o para “restabelecer a ordem e tomar as medidas adequadas a fim de recuperar o controle da situação”.

De acordo com o jornal haitiano Gazette d’Haïti, entre os prisioneiros que fugiram estão “membros importantes de gangues muito poderosas”. A agência de notícias Reuters informou que, um dia depois do ocorrido, não havia sinais de policiais na penitenciária. A prisão estava com seus principais portões abertos.

Ao menos dez pessoas morreram no episódio. Um funcionário da penitenciária contou à imprensa que 99 presos decidiram permanecer em suas celas por medo de serem mortos no tiroteio. Entre eles, estão colombianos presos por suposto envolvimento no assassinato do presidente Jovenel Moïse, morto em 2021.

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Fonte: revistaoeste

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