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Execução histórica: Singapura retoma pena de morte para mulher condenada por tráfico de drogas após duas décadas

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Singapura condenou à pena de morte por tráfico a primeira mulher em quase 20 anos. A emissora CNN divulgou a informação no domingo 30.

Saridewi Djamani, uma singapuriana de 45 anos, foi enforcada na sexta-feira 28 por ter tentado traficar 31 gramas de heroína. Grupos defensores dos direitos humanos chamaram a execução de “marco sombrio” para a cidade-estado de Singapura e suas leis antidrogas reconhecidas por eles como “severas”.

Pena de morte por tráfico de drogas em Singapura

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Merlion, Um Dos Símbolos De Singapura | Foto: Wkimmedia Commonc/Smuconlaw

A sentença de pena de morte de Saridewi foi dada em 2018. “Ela recebeu o devido processo legal de acordo com a lei e foi representada por um advogado durante todo o processo”, afirmou o Departamento Central de Narcóticos (DCN) de Singapura.

O órgão governamental também afirmou que as leis de Singapura permitem a pena de morte para o tráfico de qualquer quantidade acima de 15 gramas de heroína. Há 19 anos, o país asiático condenou à pena de morte por enforcamento a cabeleireira Yen May Woen, de 36 anos. O crime dela também foi o tráfico de drogas.

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Singapura está entre os países com as leis antidrogas mais severas do mundo. Para o governo local, a pena de morte é fundamental para deter a criminalidade e, assim, manter a segurança pública.

Por lá, qualquer detida pelo tráfico de drogas recebe a pena de morte. Esse tipo de condenação vale para importação ou exportação de certas quantidades de entorpecentes, como metafetamina, cocaína, heroína ou até mesmo produtos de maconha.

Desde o ano passado, quando retomou as execuções, Singapura já aplicou a pena de morte contra 15 pessoas, incluindo estrangeiros e um homem com deficiência intelectual. A cidade-estado asiática interrompeu as execuções por dois anos, no período da pandemia.

“A pena de morte é usada apenas para os crimes mais graves, como o tráfico de quantidades significativas de drogas que causam danos muito graves, não apenas aos usuários de drogas individuais, mas também às suas famílias e à sociedade em geral”, justificou o DCN.

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Fonte: revistaoeste

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