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Ex-presidente do Quênia questiona socialistas sobre reações a Trump: por que estão chorando?

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O ex-presidente do Quênia (2013 a 2022), , criticou de maneira dura as correntes socialistas do seu país em razão principalmente de ataques ao presidente dos Estados Unidos, . Os opositores ao republicano reclamam do novo posicionamento dos norte-americanos que anunciaram a intenção de suspender o envio de dinheiro a países estrangeiros.

Durante um evento político nesta sexta-feira, 31, com transmissão da emissora NTV, Kenyatta perguntou aos esquerdistas: “Por que vocês estão chorando?”. Filho de Jomo Kanyatta, o primeiro presidente do país desde a democratização, Uhuru disse. “Vi algumas pessoas chorando outro dia. ‘Ah, não sei não. O Trump parou de nos dar dinheiro. Ele disse que não vai dar mais dinheiro’”.

Em seguida, conforme publicou o perfil Tradutor de Direita no Twitter/X (veja abaixo), o político pergunta em tom firme: “Por que vocês estão chorando?. Não é seu governo, não é seu país”. Aplausos se seguem à fala. Uhuru, então, continua depois de uma pequena pausa:

. Vocês não pagam impostos na América. Ele está apelando para o seu povo. Este é um chamado para vocês dizerem: ‘Ok, o que vamos fazer para nos ajudar’”. O vídeo de pouco mais de um minuto termina com Uhuru afirmando de forma bem clara:

“Em vez de chorar, o que vamos fazer? O que vamos fazer para nos ajudar? Porque ninguém vai continuar estendendo a mão para dar a vocês. É hora de usarmos os nossos recursos para as coisas certas. Somos nós que estamos usando para as coisas erradas”, diz o ex-presidente, conforme tradução na legenda. O pano de fundo do discurso é a corrupção, um dos grandes problemas do Quênia. 

O país da África Oriental tornou-se formalmente uma democracia em 1963, quando conquistou a independência do Reino Unido. As primeiras eleições multipartidárias se deram em 1963. Jomo Kenyatta tornou-se o primeiro presidente do Quênia.

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No entanto, a história política demonstra desafios. O país passou por um período de governo (1969 a 1991) de partido único, o Kenya African National Union. Em 1992, ocorreram as primeiras eleições multipartidárias em quase três décadas.

Mais recentemente, o país de 51 milhões de habitantes tem mostrado avanços na consolidação de sua democracia, com eleições geralmente livres. No entanto, a corrupção e as tensões étnicas continuam promovendo instabilidade interna no sistema político.

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Fonte: revistaoeste

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