Em 13 de novembro, durante uma audiência nos subcomitês da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Luis Elizondo, ex-oficial do , fez revelações sobre a posse de artefatos alienígenas pelo governo norte-americano. A emissora CNN divulgou a informação nesta terça-feira, 10.
Elizondo, que liderava o Programa de Identificação de Ameaças Aeroespaciais Avançadas até sua saída em 2017, apresentou suas declarações sob juramento.
Indagado pela presidente da audiência, Nancy Mace, Elizondo confirmou que o governo norte-americano desenvolveu programas secretos com o objetivo de recuperar fenômenos aéreos não identificados (UAPs). Ele revelou que essas iniciativas tinham como foco a engenharia reversa de naves alienígenas.
Elizondo também mencionou que funcionários do governo foram feridos por esses eventos, o que resultou em aposentadorias por invalidez. A fala gerou preocupações sobre a segurança nacional aos congressistas.
Ele afirmou categoricamente: “UAPs são reais” e que, depois de dez anos de investigações, concluiu que tecnologias avançadas, não fabricadas por nenhum governo, monitoram instalações militares sensíveis ao redor do mundo.
Artefatos alienígenas geram uma corrida armamentista secreta
O ex-oficial disse que tanto os EUA quanto nações adversárias possuem tecnologias UAP. Elizondo sugeriu a existência de uma corrida armamentista secreta financiada por impostos, mas ocultada de representantes eleitos e órgãos de supervisão.
Outros especialistas presentes na audiência, o que inclui o contra-almirante da Marinha dos EUA Tim Gallaudet, confirmaram as afirmações de Elizondo. Gallaudet pediu maior transparência sobre os UAPs e disse que o orçamento de defesa dos EUA está projetado para alcançar US$ 900 bilhões em 2025.
Gallaudet questionou a adequação desse enorme gasto sem uma compreensão clara do que ocorre no espaço aéreo norte-americano.
Os legisladores expressaram preocupações não apenas com a continuidade das ocorrências de UAPs, mas principalmente com sua localização, predominantemente em áreas militares ou de segurança.
Glenn Grothman, presidente do comitê, perguntou a Elizondo onde os ataques eram mais comuns. “É óbvio que essas incursões são mais prováveis em instalações militares do que em um aeroporto aleatório?”
“Essa não é uma tendência nova”, afirmou Elizondo. “Isso vem acontecendo há décadas, e essa informação foi ofuscada, infelizmente, por pessoas como você neste comitê, e acho que isso é problemático.”
Fonte: revistaoeste