Desde o início da guerra na , a tem sofrido grandes perdas. Segundo um relatório da Inteligência dos divulgado nesta terça-feira, 12, em fevereiro de 2022, as forças russas contavam com 360 mil soldados, dos quais, 315 mil morreram, uma perda de 87%.
A quantidade de armamento também despencou, de acordo com o documento norte-americano. Dos 3,5 mil tanques que a Rússia contava, 2,2 mil foram destruídos, uma queda de 37%.
Da mesma forma, 4,4 mil dos 13,6 mil veículos de combate de infantaria e veículos blindados de transporte de pessoal foram inutilizados, uma perda de 32%.
“No final de novembro, a Rússia perdeu mais de um quarto de seus estoques de equipamentos de forças terrestres anteriores à invasão”, diz o relatório.
“Isso reduziu a complexidade e a escala das operações ofensivas russas, que não conseguiram obter grandes ganhos na Ucrânia desde o início de 2022.”
O documento também destacou que “a guerra na Ucrânia fez retroceder drasticamente os 15 anos de esforços russos para modernizar sua força terrestre”.
Rússia quer avançar e Ucrânia fica estagnada
Apesar das grandes perdas de soldados e equipamento, o ditador russo Vladimir Putin, está determinado a continuar avançando no conflito, à medida que a guerra se aproxima dos dois anos de duração.
Autoridades norte-americanas alertam que a Ucrânia continua profundamente vulnerável.
A contraofensiva ucraniana estagnou durante o outono, e as autoridades dos Estados Unidos acreditam que é pouco provável que Kiev obtenha grandes ganhos nos próximos meses.
O relatório da Inteligência norte-americana, enviada ao Congresso na segunda-feira 11, ocorreu no momento em que alguns republicanos se recusam a aprovar que os Estados Unidos forneçam mais financiamento para a Ucrânia. A Casa Branca está pedindo US$ 50 bilhões (quase R$ 250 bilhões).
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, chegou a Washington nesta terça-feira, 12. Ele se reuniu com congressistas e com o presidente norte-americano Joe Biden, em uma tentativa de garantir a ajuda militar e econômica para manter seu país na luta contra os russos.
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Fonte: revistaoeste