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EUA rejeitam oficialmente apoiar a independência de Taiwan: Análise e implicações globais

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Uma declaração que agradou ao Partido Comunista Chinês, mas, em contrapartida, desagradou ao governo de Taiwan. Assim pode ser definida a declaração feita nesta segunda-feira, 19, pelo secretário de Estado dos Estados Unidos (EUA), Antony Blinken.

“Não apoiamos a independência de Taiwan”, disse, de forma direta, o integrante do governo norte-americano. A fala de Blinken foi feita durante visita oficial à . Ele chegou ao país asiático no domingo 18 e já esteve, por exemplo, com o ministro chinês das Relações Exteriores, Qin Gang.

“Continuamos nos opondo a qualquer unilateral no statu quo por qualquer um dos lados”, prosseguiu o secretário de Estado dos EUA. As informações são do site Metrópoles.

A afirmação de Blinken representa mudança de posicionamento por parte do atual governo norte-americano. Em setembro do passado, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi categórico ao afirmar que defenderia Taiwan de um eventual ataque por parte do Partido Comunista Chinês, que controla a China continental desde 1949.

Taiwan versus China continental

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China considera a Ilha de Taiwan parte de seu território | Foto: Divulgação

Com a tomada do governo de Pequim no fim da de 1940 pelos comunistas, o Partido Nacionalista Chinês se estabeleceu na Ilha Formosa (ou Ilha de Taiwan). Atualmente, o governo de Taiwan não é formalmente reconhecido pela Organização das Nações Unidas e tem relacionamento diplomático apenas com 13 países.

Há décadas, o Partido Comunista Chinês reforça o discurso de que a Ilha Formosa — ou seja, o governo de Taiwan — é parte de seu território. Nesse sentido, os comunistas ameaçam com frequência assumir o controle do local, que, por ora, funciona como uma república autônoma, apesar do escasso em nível internacional.

Nesta segunda-feira, contudo, o governo dos EUA, até então visto como um aliado de Taiwan, pareceu concordar com o discurso de Pequim.

Leia também: “Taiwan não é China”

Fonte: revistaoeste

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