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Espanha prende suspeito de enviar carta-bomba para presidente e embaixadas

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A polícia da prendeu na quarta-feira 25 o suspeito de enviar cartas-bomba para alvos importantes, incluindo o presidente , , e múltiplas embaixadas. Segundo o Ministério do Interior local, ele foi detido no norte do país e deve comparecer ao tribunal ainda esta .

O homem de nacionalidade espanhola, um aposentado de 74 anos, segundo a polícia, foi detido em Miranda de Ebro “como o suposto autor do envio das seis cartas com material explosivo que foram enviadas no final de novembro e início de dezembro”.

As seis bombas foram enviadas para endereços em toda a Espanha, incluindo a residência oficial do presidente Sánchez e as embaixadas dos e da . Também foram enviadas para a ministra da Defesa, para uma fábrica de armas que produzia lançadores de granadas enviados por Madri para Kiev, como para uma base militar, de onde saíam voos com ajuda para o país invadido pela  todos ligados ao apoio da Espanha à Ucrânia em sua defesa contra a agressão russa.

A maioria das cartas explosivas foi neutralizada, mas o  ao ser manuseado por um guarda da sede diplomática, que sofreu ferimentos leves em uma das mãos.

Quase nada foi revelado sobre o suspeito, exceto que ele pode ter experiência com computadores e foi considerado ativo nas redes sociais. A mídia espanhola relatou, além disso, que ele trabalhou para a prefeitura de Vitoria-Gasteiz, basca próxima, antes de se aposentar.

As autoridades disseram que, embora acreditem que ele agiu sozinho, não descartaram a possibilidade de outras pessoas estarem envolvidas.

“Embora se presuma que o detido tenha fabricado e enviado sozinho os artefatos explosivos, a Polícia Nacional não descarta a participação ou influência de outras pessoas nos acontecimentos”, disse o Ministério do Interior. “Estamos trabalhando com todas as possibilidades”, o ministro do Interior, Fernando Grande-Marlaska, disse à imprensa.

O Tribunal Nacional do país abriu uma investigação de terrorismo após os ataques de novembro e dezembro. Na época, especulou-se que as bombas estavam ligadas ao apoio da Espanha à Ucrânia em sua guerra com a Rússia – além de enviar armas para a Ucrânia após a invasão russa, a Espanha também está ajudando a treinar tropas ucranianas e fornecendo ajuda humanitária.

Moscou, no entanto, negou responsabilidade e condenou a campanha de cartas-bomba.

Segundo o jornal americano The New York Times, a Justiça espanhola está investigando o Movimento Imperial Russo, um grupo com ligações com organizações de extrema-direita espanholas que também se acredita estar ligado à inteligência russa. Os Estados Unidos consideram o grupo uma organização terrorista global.

Fonte: Veja

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