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Entendendo por que o G20 pode evoluir para G21 e suas implicações.

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O Grupo dos 20 (G20), bloco que reúne a União Europeia e 19 das maiores economias do mundo, pode ganhar mais um integrante — e, assim, passar a ser G21. A União Africana, que congrega 55 países do continente, é a candidata a aderir ao grupo.

De acordo com o jornal Valor Econômico, a União Africana busca maior representatividade dentro da cúpula do G20, que conta somente com África do Sul como país africano membro. A decisão pelo ingresso ocorrerá em setembro, durante reunião do bloco em Nova Délhi, capital da Índia.

Países que compõem o G20Países que compõem o G20
G20 Poderá Se Tornar G21 Com Ingresso Da União Africana | Foto: Divulgação/Site Oficial

O que é a União Africana?

Como descrito em seu site, a União Africana afirma que a representação dos agentes africanos nas reuniões de fórum do G20 é muito fraca, sobretudo economicamente. Foi então que um grupo de 55 países do continente africano formaram a União Africana. A entidade tem sede em Adis Abeba, na Etiópia.

Sede da Uniao AfricanaSede da Uniao Africana
União Africana Tem Sede Em Adis Abeba, Na Etiópia | Foto: Reprodução/Google Maps

Lançada oficialmente em julho de 2002 em Durban, na África do Sul, depois de uma decisão tomada para criar uma nova organização continental, a União Africana afirma que a África precisa concretizar seu potencial. Segundo o grupo, o continente é a oitava maior economia do mundo e, até 2063, o continente pode se tornar a terceira maior.

O órgão ainda não definiu seu porta-voz, se será seu secretariado ou se será o país com a presidência rotativa da entidade. Ao contrário da Europa, cujo representante é o executivo da União Europeia.

A entrada da União Africana, como membro pleno do G20, procura ter mais voz nas propostas de reforma nas instituições internacionais, como Conselho de Segurança das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Organização Mundial do Comércio (OMC).

Leia mais: Lula agradece à África por ‘tudo que foi produzido durante 350 anos de escravidão’

Fonte: revistaoeste

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