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Embaixadora dos EUA classifica fala de Lula sobre Israel como antissemita

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A embaixadora norte-americana Deborah Lipstadt, responsável pelo monitoramento e pelo combate ao ódio contra judeus, disse que a comparação das ações de Israel contra o Hamas em Gaza ao Holocausto se constitui antissemitismo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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O Departamento de Estado dos EUA adota a definição de antissemitismo da Aliança para a Memória do Holocausto (IHRA) e “a definição da IHRA deixa que isso constitui antissemitismo”, disse Deborah em entrevista à Folha de S.Paulo na quinta-feira 7”. “Essa declaração é a pior possível.”

A , em entrevista coletiva em Adis Abeba, capital da Etiópia. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, declarou o petista.

A fala gerou uma crise diplomática com Israel, que declarou Lula e exige um pedido de desculpa. Entidades judaicas repudiaram a fala do petista, e a oposição protocolou um pedido de impeachment na .

Gustavo Petro e Lula
O Governo Do Presidente Colombiano Gustavo Petro Chamou Seu Embaixador Na Argentina Para Consultas, Depois Da Declaração De Javier Milei | Foto: Ricardo Stuckert/Pr

A embaixadora foi ouvida em uma audiência no dos EUA na quinta-feira sobre o aumento do antissemitismo na América Latina. Durante a sessão, Lula foi citado nominalmente diversas vezes. Os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro; do Chile, Gabriel Boric; e da Bolívia, Luis Arce, também fizeram discurso semelhante ao de Lula e foram citados na audiência no Congresso norte-americano.

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Segundo a Folha, a deputada republicana Maria Salazar, durante a audiência, fez uma dura crítica ao presidente do Brasil. “Lula da Silva disse que Israel está repetindo o Holocausto, que israelenses são os novos nazistas dessa era.” Segundo ela, “é desprezível que chefes de Estado tenham essas opiniões, mas é mais preocupante para nós que esses líderes são os favoritos do governo Biden na região”. Ela se referiu a Lula e aos presidentes de Chile, Colômbia e Bolívia.

Na audiência, Deborah afirmou que o secretário de Estado, Antony Blinken, que esteve no Brasil no fim de fevereiro, cobrou Lula sobre suas declarações na Etiópia.

Fonte: revistaoeste

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