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Embaixada de Israel comenta sobre investigação de militar: o posicionamento oficial.

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A Embaixada de Israel em Brasília manifestou-se sobre decisão da Justiça Federal que ordenou à Polícia Federal (PF) investigar um soldado israelense de férias no Brasil. O militar é acusado por um grupo pró-Palestina, a , de cometer crimes de guerra na Faixa de Gaza durante operações contra o grupo terrorista Hamas.

Essa ordem foi emitida pela juíza federal Raquel Soares Charelli, da Seção Judiciária do Distrito Federal, em 30 de dezembro. Depois de receber alerta do governo de Israel sobre a abertura da investigação, o soldado deixou o Brasil.

O que diz a Embaixada de Israel

Em resposta à ação da Justiça brasileira, a Embaixada de Israel afirmou que conduz suas operações militares em Gaza em total conformidade com o Direito Internacional. A representação diplomática destacou que Israel exerce seu direito à autodefesa depois do ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

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Israel Diz Que Exerce Seu Direito À Autodefesa | Foto: Shutterstock/Divulgação

A embaixada também argumentou que as verdadeiras responsáveis por crimes de guerra são as organizações terroristas. O órgão ressalta que elas que usam civis como escudos humanos e hospitais para fins terroristas.

Além disso, a Embaixada de Israel reafirmou seu compromisso em facilitar a transferência de ajuda humanitária para Gaza. A nota frisa que essa assistência é feita diretamente através das fronteiras de Israel, em coordenação com as autoridades locais.

Denúncias e defesa israelense

Ainda segundo o comunicado, por mais de duas décadas, uma campanha global colocou Israel e os soldados das FDI como alvo, utilizando denúncias legais para avançar objetivos políticos.

Em março de 2023, antes do conflito atual, representantes do Hamas teriam reconhecido, em uma conferência em Gaza, o uso estratégico de artifícios legais para promover seus objetivos.

“Os verdadeiros perpetradores de crimes de guerra são as organizações terroristas, que exploram populações civis como escudos humanos e utilizam hospitais e instalações internacionais como infraestrutura para atos de terrorismo direcionados a cidadãos israelenses”, disse a nota.

A embaixada considera que a queixa apresentada no Brasil representa uma tentativa de explorar os sistemas legais de forma cínica. Também diz que o objetivo da ação é fomentar uma narrativa anti-Israel, tanto no cenário global quanto no Brasil. A embaixada defende a ideia de que essas alegações carecem de fundamento legal.

Fonte: revistaoeste

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